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Mundo • 18:28h • 17 de agosto de 2025

Violência de gênero e fé: estudo de Lidice Meyer alerta para interpretações distorcidas da Bíblia

Pós-doutora em Antropologia e História aponta como discursos religiosos podem reforçar a opressão contra mulheres e defende resgate da igualdade defendida no cristianismo primitivo

Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da LC Comunicação | Foto: Arquivo/Âncora1

Agosto Lilás reforça debate sobre fé e igualdade de gênero no cristianismo; pesquisadora aponta como resgatar a dignidade da mulher defendida no cristianismo primitivo
Agosto Lilás reforça debate sobre fé e igualdade de gênero no cristianismo; pesquisadora aponta como resgatar a dignidade da mulher defendida no cristianismo primitivo

Agosto é reconhecido como o mês de conscientização sobre a violência contra a mulher, e o tema ganha relevância também dentro dos espaços religiosos. Para a pesquisadora e autora Lidice Meyer, pós-doutora em Antropologia e História pela USP, docente na Universidade Lusófona e no Seminário Teológico Batista, em Portugal, interpretações equivocadas da Bíblia têm, ao longo da história, legitimado relações de opressão contra mulheres, sobretudo no contexto cristão.

Segundo a especialista, embora a violência de gênero não seja exclusiva de sociedades cristãs, registros bíblicos — especialmente do Antigo Testamento — mostram histórias de mulheres que sofreram abusos, chegando em alguns casos ao feminicídio, em um cenário patriarcal que favorecia os direitos masculinos em detrimento dos femininos. No entanto, ela ressalta que muitas dessas narrativas bíblicas surgem como críticas a sistemas desequilibrados e não como aprovação desse modelo.

Lidice destaca que a leitura superficial e o desconhecimento histórico do texto bíblico contribuíram para que, durante séculos, termos como “submissão” e “obediência” fossem usados de forma isolada, transformando-se em ferramentas de controle social. Em alguns ambientes religiosos, esse discurso ainda orienta mulheres vítimas de violência a permanecerem em silêncio para preservar o casamento, reforçando um ciclo de opressão.

Para a autora do livro Cristianismo no feminino a presença da mulher na vida da Igreja (Mundo Cristão), o cristianismo primitivo se baseava na igualdade e na dignidade entre homens e mulheres, mas essa perspectiva se perdeu com o tempo. “O choque causado por pesquisas recentes, que mostram o alto número de mulheres cristãs vivendo violência doméstica, foi importante para dar voz e força a essas mulheres, promover a criação de grupos de apoio e aumentar a sensibilidade para identificar e ajudar vítimas antes que seja tarde”, afirma.

A reflexão proposta por Lidice Meyer, especialmente neste Agosto Lilás, aponta para a necessidade urgente de resgatar o sentido original de respeito e equidade defendido no cristianismo das origens, rompendo com interpretações que naturalizam a violência e oferecendo caminhos para restaurar a dignidade feminina.

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