Responsabilidade Social • 16:10h • 15 de setembro de 2025
Taxa de suicídio entre jovens cresce 6% ao ano no Brasil, alerta ICDS
No Setembro Amarelo, instituto reforça protocolos hospitalares para prevenção, atendimento humanizado e proteção à vida
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Assessoria | Foto: Arquivo/Âncora1
Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revela que a taxa de suicídio entre jovens brasileiros cresceu 6% ao ano entre 2011 e 2022. No mesmo período, os idosos permaneceram como um dos grupos mais afetados, e o aumento foi registrado em todas as regiões do país, reforçando a urgência de políticas públicas e ações de saúde mais efetivas.
Para garantir a segurança dos pacientes, os hospitais gerenciados pelo Instituto de Cooperação para o Desenvolvimento da Saúde (ICDS) seguem protocolos específicos para atendimento de casos relacionados a tentativas de suicídio. “No ambiente hospitalar, é preciso ter um olhar humanizado e ser responsável quanto à gestão de risco. Seguir o protocolo corretamente evita falhas, padroniza as condutas e conecta toda a equipe, que atua no cuidado do paciente para tratamento, escuta qualificada e encaminhamento a psicólogos e psiquiatras, quando necessário”, explica Guilherme Thomé, médico e Superintendente Médico do Hospital Unihealth Governador Valadares, unidade gerida pelo ICDS.
Ações para reduzir riscos
O ICDS orienta que a gestão de riscos é essencial para oferecer assistência segura. Entre as medidas adotadas estão:
- Aplicação de escalas de risco na admissão e em caso de mudanças clínicas;
- Supervisão contínua de pacientes vulneráveis;
- Remoção de objetos que possam representar perigo;
- Comunicação objetiva e imediata entre equipes multidisciplinares;
- Capacitação constante dos profissionais de saúde.
Reconhecendo os sinais
Segundo Thomé, a maioria dos casos apresenta indícios prévios. Isolamento social, mudanças bruscas de comportamento, queda de desempenho escolar ou profissional, preocupação com a própria morte e expressões de desesperança ou ideias suicidas são sinais de alerta que exigem atenção e abordagem imediata.
Onde buscar ajuda
Qualquer pessoa pode procurar atendimento em CAPS, Unidades Básicas de Saúde, UPA 24h, pronto-socorro, hospitais e pelo SAMU 192. O Centro de Valorização da Vida (CVV) também oferece apoio gratuito e sigiloso pelo telefone 188 ou pelo site.
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