Saúde • 11:44h • 29 de dezembro de 2025
SP reforça alerta para vacinação contra sarampo na temporada de cruzeiros no litoral paulista
O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa, transmitida pelo ar, especialmente em ambientes fechados e com grande circulação de pessoas, como navios de cruzeiro
Jornalista: Carolina Javera MTb 37.921 com informações de Agência SP | Foto: Arquivo Âncora1
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) emitiu um alerta a serviços de saúde, autoridades portuárias e viajantes diante do aumento do risco de reintrodução do sarampo durante a temporada de cruzeiros 2025/2026 no litoral paulista. O aviso leva em conta a circulação internacional do vírus e o grande fluxo de passageiros e tripulantes de diferentes nacionalidades.
A temporada de cruzeiros teve início em 26 de outubro de 2025 e segue até 19 de abril de 2026. Segundo a CLIA Brasil, a expectativa é de que mais de 670 mil pessoas embarquem em roteiros pelo país.
Em 2024, o Brasil voltou a receber a certificação de eliminação do sarampo. No entanto, em 2025, já foram registrados 38 casos importados ou associados à importação no país, incluindo dois casos confirmados no estado de São Paulo até dezembro. Atualmente, há surtos ativos da doença em várias regiões do mundo, o que reforça a necessidade de vigilância permanente e atenção à cobertura vacinal.
O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa, transmitida pelo ar, principalmente em ambientes fechados e com grande circulação de pessoas, como os navios de cruzeiro. Entre os principais sintomas estão febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e manchas avermelhadas na pele, que costumam surgir entre sete e 14 dias após a exposição ao vírus.
A SES-SP recomenda que pessoas que pretendem viajar, inclusive em cruzeiros marítimos ou participar de eventos com grande público, confiram a caderneta de vacinação e garantam o esquema completo da vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), de preferência com pelo menos 15 dias de antecedência. A vacinação é a principal forma de prevenção da doença.
A Secretaria também orienta a adoção de medidas de higiene durante as viagens, como cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar, lavar as mãos com frequência ou utilizar álcool em gel, evitar compartilhar copos, talheres e alimentos, não levar as mãos à boca ou aos olhos, evitar aglomerações e ambientes pouco ventilados, manter os locais limpos e arejados e evitar contato próximo com pessoas doentes.
Após o retorno da viagem, caso surjam sintomas suspeitos até 30 dias depois, como febre e manchas avermelhadas pelo corpo associadas a tosse, coriza ou conjuntivite, a orientação é procurar imediatamente um serviço de saúde, informar o histórico de deslocamento e evitar a circulação em locais públicos.
Para os profissionais de saúde, a SES-SP reforça que o sarampo é uma doença de notificação compulsória imediata. Casos suspeitos devem ser comunicados à vigilância epidemiológica em até 24 horas, para a rápida adoção das medidas de bloqueio e prevenção.
A Secretaria de Estado da Saúde segue atuando de forma integrada com os municípios e outros órgãos envolvidos para proteger a população e impedir a reintrodução do sarampo em São Paulo.
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