• Governo de SP abre inscrições de concurso para auditor fiscal do Estado, com salário de R$ 21 mil
  • Assis promove nova edição da Vila Agro com produtos frescos e show musical nesta sexta-feira
  • Primeiro fim de semana de dezembro terá tempo firme e temperaturas em elevação em Assis
Novidades e destaques Novidades e destaques

Saúde • 20:21h • 23 de agosto de 2025

Smart Drugs: o “doping intelectual” que cresce no mundo corporativo; entenda o termo

Pesquisa mostra que pressão por resultados leva profissionais a recorrerem a remédios para turbinar o desempenho

Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Assessoria | Foto: Arquivo/Âncora1

O lado oculto da alta performance: quando a produtividade depende de remédios
O lado oculto da alta performance: quando a produtividade depende de remédios

A busca por resultados cada vez mais altos virou rotina no mundo corporativo. Com metas agressivas e cobrança constante, muitos profissionais têm recorrido a um recurso polêmico para manter o ritmo: as chamadas smart drugs, também conhecidas como nootrópicos.

Essas substâncias foram criadas para tratar doenças como TDAH e narcolepsia, mas hoje estão sendo consumidas por pessoas saudáveis em busca de mais foco, memória e resistência ao cansaço. O problema é que o uso fora do contexto médico vem se tornando um “doping intelectual” silencioso.

Uma pesquisa da BMI (Blue Management Institute), consultoria especializada em cultura organizacional, revelou que 61% dos entrevistados enxergam a pressão dos gestores como fator determinante para o consumo desses remédios. Além disso, 74,2% apontam as metas agressivas como grandes responsáveis pelo estresse e pelo uso, enquanto 69,3% afirmam que o medo de críticas no ambiente de trabalho também empurra colegas para essa prática.

O dilema é ético e preocupante. De um lado, metade dos profissionais acredita que as empresas aceitam, de forma direta ou indireta, o uso das substâncias para melhorar resultados. Do outro, 38,7% defendem que a decisão deve ser pessoal. Mas até que ponto vale ultrapassar os limites humanos com a ajuda de químicos comprados, muitas vezes, no mercado paralelo e sem acompanhamento médico?

Riscos e impactos

O consumo de smart drugs levanta sérios alertas. No nível individual, ainda não se sabe os efeitos colaterais a longo prazo, há risco de dependência e complicações pelo uso sem orientação médica. Já no nível organizacional, o problema pode mascarar falhas na gestão, criar um ambiente de competição desigual e corroer a cultura de bem-estar nas empresas.

O que as empresas podem fazer

Especialistas afirmam que é papel das lideranças reconhecer o problema e trazer o tema para o debate. É preciso criar um ambiente onde o sucesso não dependa de substâncias químicas, mas sim de equilíbrio, preparo e gestão saudável. Isso inclui:

Diálogo aberto: falar sobre os riscos e deixar claro que o uso de remédios não deve ser uma expectativa velada.

Políticas claras: estabelecer regras que abordem o consumo de substâncias psicoativas, sempre respeitando a autonomia do indivíduo.

Apoio especializado: buscar parcerias médicas e programas de saúde corporativa para conscientizar e oferecer alternativas.

Um exemplo é o workshop promovido pela BMI em parceria com o Núcleo de Saúde Populacional do Hospital Sírio-Libanês, voltado para líderes e profissionais de RH. A iniciativa ajuda a compreender os impactos dessa prática e a criar um espaço para discussão responsável e transparente.

Para Ana Paula Vitelli, Managing Director da BMI, o caminho passa pelo reconhecimento do problema. “Enfrentar essa questão exige que empresas e profissionais estejam dispostos a abrir o diálogo e repensar como medem o sucesso dentro das organizações.”

Últimas Notícias

Descrição da imagem

Ciência e Tecnologia • 12:00h • 05 de dezembro de 2025

UFG cria nanoestruturas para tratar intoxicações graves

Pesquisadora da UFG desenvolve lipossomas capazes de capturar substâncias tóxicas e acelerar o atendimento a casos de overdose

Descrição da imagem

Variedades • 11:38h • 05 de dezembro de 2025

Farinha de castanha-do-brasil tem 60% mais proteína que a de trigo, mostra pesquisa da Embrapa

Estudos da Embrapa revelam que farinha e concentrado proteico feitos a partir da castanha-do-brasil têm alto teor de proteínas e bom desempenho em alimentos vegetais como hambúrguer, quibe e proteína texturizada. A tecnologia já pode ser testada em escala comercial

Descrição da imagem

Educação • 11:15h • 05 de dezembro de 2025

MEC pretende chegar a 100% do país com escolas integrais em 2026

Ampliar alfabetização e acesso à internet também é prioridade

Descrição da imagem

Saúde • 10:48h • 05 de dezembro de 2025

Estudo aponta que apostas online geram prejuízo anual de R$ 38,8 bilhões ao Brasil

Pesquisa inédita mostra que as bets causam perdas sociais e econômicas expressivas, impulsionadas pelo aumento do endividamento, impactos na saúde mental e baixa arrecadação pública. O relatório também propõe medidas para reduzir danos e reforçar a regulação do setor

Descrição da imagem

Classificados • 10:25h • 05 de dezembro de 2025

Governo de SP abre inscrições de concurso para auditor fiscal do Estado, com salário de R$ 21 mil

São oferecidas 200 vagas destinadas a profissionais com formação no ensino superior em quaisquer áreas de conhecimento

Descrição da imagem

Cidades • 09:41h • 05 de dezembro de 2025

Prefeitura abrirá o maior Natal Iluminado de Marília hoje, dia 5

Evento será às 19h30 no Complexo Cultural, na Avenida Sampaio Vidal, e seguirá para a Praça Maria Izabel, ao lado da Igreja São Bento

Descrição da imagem

Mundo • 09:22h • 05 de dezembro de 2025

Operação Chuvas: SP amplia sirenes e rede de alertas

Com a instalação de nove novas unidades, São Paulo soma 12 sirenes distribuídas em áreas estratégicas para orientar a evacuação imediata em situações de risco

Descrição da imagem

Cultura e Entretenimento • 08:58h • 05 de dezembro de 2025

Assis promove nova edição da Vila Agro com produtos frescos e show musical nesta sexta-feira

Programação reúne gastronomia artesanal, produtores locais e apresentação musical