Saúde • 17:40h • 16 de agosto de 2025
Proteína vegetal peptistrong ganha destaque e promete até 4x mais resultado que o whey
Suplemento à base de fava pode estimular crescimento muscular e acelerar recuperação, sendo alternativa para atletas e pessoas com perda de massa magra
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Multiverso Comunicação | Foto: Divulgação
Um suplemento à base de proteína vegetal vem chamando a atenção de médicos, nutricionistas e praticantes de atividade física por seu potencial de aumentar a síntese muscular e acelerar a recuperação pós-treino. Trata-se do peptistrong, composto desenvolvido a partir da fava com auxílio de inteligência artificial, que começa a se popularizar no Brasil como alternativa ou complemento ao tradicional whey protein.
Segundo o médico Danilo Almeida, pós-graduado em Nutrologia, a formulação foi criada a partir da seleção de peptídeos específicos da fava com maior potencial para promover crescimento e preservação muscular. O suplemento atua estimulando vias de sinalização responsáveis pela construção de músculos, reduzindo marcadores de degradação e controlando a inflamação após o esforço físico. “Podemos dizer que o peptistrong fornece e protege a matéria-prima, auxilia na entrega e ainda ajuda a manter o músculo em bom estado de conservação”, explica.
Estudos recentes indicam que, na dose de 2,4 gramas por dia, o peptistrong pode aumentar em até quatro vezes a síntese proteica em comparação ao whey protein. Além de favorecer o ganho de massa magra, os testes mostraram melhora na recuperação da força e redução da fadiga muscular. Outro diferencial é que, mesmo sem treino de força, a formulação específica do suplemento pode estimular a síntese muscular, o que amplia suas possibilidades de uso.
Por ter origem vegetal, o peptistrong é indicado para pessoas com intolerância ou alergia ao leite, além de vegetarianos e veganos. Ele pode ser utilizado por atletas de alta performance, idosos com sarcopenia e pacientes em recuperação cirúrgica, sempre com prescrição profissional. No entanto, o uso é contraindicado para gestantes, lactantes, menores de 18 anos e pessoas com doenças hepáticas ou renais, devido à falta de estudos específicos nessas populações.
O consumo recomendado é de 2,4 gramas por dia, preferencialmente antes ou após o treino, quando os músculos estão mais receptivos à síntese proteica, ou antes de dormir para evitar o catabolismo noturno. Apesar do desempenho promissor, o especialista reforça que o whey protein continua tendo papel importante e que a associação dos dois suplementos pode potencializar resultados, desde que acompanhada por alimentação equilibrada, hidratação adequada e sono de qualidade.
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