Responsabilidade Social • 08:17h • 04 de setembro de 2025
Programa Vida Longa transforma a vida de idosos em SP com moradia gratuita e acolhimento
Atualmente, programa tem capacidade para atender 930 idosos; os beneficiados não têm custos com água e energia e ainda contam com acessibilidade e atividades sociais
Jornalista: Carolina Javera MTb 37.921 com informações de Agência SP | Foto: Newton Menezes

Mais do que garantir um teto, oferecer dignidade à população idosa significa assegurar bem-estar e qualidade de vida. É com esse propósito que o Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SDUH), mantém o programa Vida Longa — uma iniciativa que une moradia, acolhimento e socialização para idosos em situação de vulnerabilidade social, especialmente aqueles com vínculos familiares fragilizados.
Criado em 2019 a partir da reformulação do antigo Vila Dignidade, o Vida Longa já entregou 17 conjuntos habitacionais nos últimos dois anos, beneficiando mais de 930 idosos em todo o estado. Somente em 2023, o município de Catanduva recebeu o Residencial Amália Nunes, com 28 casas, onde moradores como Edna da Silva, 72 anos, tiveram a vida transformada. “Se não fosse esse programa, eu não ia estar bem, não. Hoje consigo comer melhor, me vestir melhor, viver melhor”, conta.
Assim como Edna, outros beneficiários relatam conquistas que antes pareciam impossíveis: de realizar viagens a comprar eletrodomésticos pela primeira vez. Em Barretos, Maria Aparecida Pereira, 73 anos, resume a mudança: “Agora eu como o que tenho vontade e consegui comprar minha primeira máquina de lavar. Foi muito bom para mim, só tenho a agradecer.”
Os residenciais são planejados para garantir acessibilidade e segurança, com casas térreas adaptadas, barras de apoio, alarmes de emergência e áreas de convivência, como hortas, academias ao ar livre e salões de festas. Atividades coletivas — de musicoterapia a oficinas de alfabetização — estimulam vínculos, autoestima e saúde mental.
O impacto vai além do conforto físico: idosos que enfrentavam solidão e até depressão redescobriram o prazer de viver em comunidade. José Carlos Batista, 65 anos, que chegou ao condomínio em Catanduva em estado de isolamento, hoje celebra: “Agora durmo bem, tenho minha hortinha, meus vizinhos. Esse lugar transformou minha vida.”
Atualmente, 11 novos residenciais estão em construção, totalizando 278 unidades que devem ampliar ainda mais o alcance do Vida Longa. Prefeituras interessadas podem solicitar a implementação do programa, que representa mais do que moradia gratuita: é um caminho de resgate da dignidade, inclusão e qualidade de vida para os idosos paulistas.
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