Economia • 10:11h • 14 de agosto de 2025
Preços de alimentos seguem em queda, e inflação fica em 0,26% em julho
Grupo Alimentação e bebidas apresentou variação negativa (-0,27%), assim como os grupos Vestuário (-0,54%) e Comunicação (-0,09%). Já energia elétrica residencial acumula alta de 10,18% desde janeiro. Em junho, índice foi de 0,24%.
Jornalista: Carolina Javera MTb 37.921 com informações de Agência Gov | Foto: Arquivo Âncora1

A inflação oficial do Brasil, medida pelo IPCA, foi de 0,26% em julho, levemente acima de junho (0,24%). No acumulado de 2024, a alta chega a 3,26%, e em 12 meses, a 5,23%, segundo o IBGE.
O grupo Alimentação e bebidas caiu pelo segundo mês seguido (-0,27%), puxado pela redução nos preços de itens como batata-inglesa (-20,27%), cebola (-13,26%) e arroz (-2,89%). Já comer fora ficou mais caro (0,87%), especialmente lanches (+1,90%).
Sem a queda dos alimentos, a inflação de julho teria sido 0,41%. O grupo Vestuário também ajudou a conter o índice (-0,54%), com queda nos preços de roupas femininas e masculinas.
O maior impacto veio da energia elétrica residencial, que subiu com reajustes em várias cidades e a cobrança da bandeira vermelha. De janeiro a julho, a conta de luz já acumula alta de 10,18%, a maior para o período desde 2018.
Outros destaques:
- Despesas pessoais subiram 0,76%, puxadas pelos jogos de azar (+11,17%).
- Transportes avançaram 0,35%, influenciados pelas passagens aéreas (+19,92%), enquanto combustíveis caíram pelo quarto mês seguido.
- Saúde e cuidados pessoais subiram 0,45%, com alta em itens de higiene e planos de saúde.
Entre as regiões, São Paulo teve a maior inflação (0,46%) e Campo Grande a menor (-0,19%).
O INPC, que mede a inflação para famílias com renda mais baixa, subiu 0,21% em julho e acumula alta de 3,30% no ano.
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