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Variedades • 19:36h • 01 de dezembro de 2025

Pós-Black Friday: estudo mostra por que 68% dos brasileiros se arrependem do que compram

Ansiedade, impulsividade e culpa: especialistas explicam por que o período promocional intensifica compras por compensação emocional

Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da IBFT | Foto: Arquivo/Âncora1

Quando o desconto vira gatilho emocional na Black Friday
Quando o desconto vira gatilho emocional na Black Friday

A Black Friday, que movimentou mais de R$ 7,5 bilhões em 2023 segundo a CNC, concentra o que, quando e por que o consumo impulsivo cresce durante grandes promoções. Levantamento da CNDL e do SPC Brasil (2024) mostra que 68% dos brasileiros já compraram por impulso e se arrependeram logo depois. O comportamento, segundo especialistas, está diretamente ligado à ansiedade e a mecanismos emocionais de compensação.

O fenômeno ocorre porque estratégias de escassez, contagem regressiva e pressão por oferta se combinam à busca por alívio imediato. Para o psicólogo Jair Soares dos Santos, doutorando em Psicologia pela UFLO e fundador do IBFT, a compra impulsiva funciona como uma tentativa inconsciente de reduzir tensões internas. O alívio, porém, é curto, seguido de arrependimento, e isso reforça o ciclo emocional.

Soares explica que a compulsão não está ligada ao objeto comprado, mas ao vazio emocional que o consumo tenta preencher. Ele relata casos de pessoas que compravam mesmo sabendo, no momento da transação, que não precisavam do item. Segundo o psicólogo, trata-se de um comportamento aprendido ao longo da vida, no qual a busca por controle e previsibilidade encontra no ato de comprar uma sensação imediata de alívio.

Terapia de Reprocessamento Generativo

A Terapia de Reprocessamento Generativo (TRG), criada por Soares e aplicada no IBFT, trabalha justamente na origem dessa necessidade de compensação. A proposta é reprocessar experiências antigas que moldaram a forma como a pessoa lida com ansiedade, urgência e autocontrole. Sem acolhimento emocional, a dor se transforma em impulso e o consumo vira um anestésico socialmente aceito.

O contexto brasileiro acentua o comportamento. Dados da OMS (2023) mostram que o país lidera índices globais de transtornos de ansiedade, afetando 9,3% da população. Em paralelo, o estudo Radiografia do Consumo no Brasil (NielsenIQ, 2024) indica que 62% dos consumidores sentem culpa após comprar em momentos de estresse ou tristeza.

Segundo Soares, romper o ciclo exige entender a origem emocional, e não apenas restringir compras. Ele afirma que, quando o motivo interno é trabalhado, o impulso perde força e a repetição diminui naturalmente. A TRG reorganiza registros emocionais que sustentam o comportamento compulsivo, permitindo que o cérebro deixe de associar consumo à sensação de completude.

O psicólogo sugere um exercício simples antes de comprar: nomear a sensação, respirar e observar o corpo por 30 segundos e questionar a real necessidade. Se houver dúvida, adiar a compra por 24 horas. Para ele, a urgência emocional não resiste ao tempo, e a decisão do dia seguinte tende a ser mais consciente.

A reflexão se torna ainda mais relevante na Black Friday, quando o ambiente de pressão pode intensificar impulsos emocionais. Especialistas reforçam que o objetivo não é eliminar o prazer de consumir, mas identificar quando o consumo passa a servir como resposta à ansiedade, e não a uma necessidade real.

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