• Assis abre nova rodada de vagas de emprego nesta semana; veja lista completa
  • Quatá lança 3º Concurso de Fotografia em homenagem ao Dia da Árvore
  • Assis Empreendedora leva empresários da beleza para imersão na Beauty Fair 2025
Novidades e destaques Novidades e destaques

Responsabilidade Social • 10:05h • 10 de novembro de 2024

Plataforma Alimenta Cidades mapeia 'desertos alimentares' de produtos saudáveis

Ferramentas apresentadas na última quarta-feira (6) irão colaborar no combate à fome e à insegurança alimentar e nutricional ao identificar locais com alta ou baixa disponibilidade de alimentos saudáveis

Da Redação/Agência Gov | Foto: Roberta Aline/MDS

O estudo mapeou as áreas de difícil acesso a alimentos saudáveis e as áreas onde é fácil o acesso à alimentos ultraprocessados
O estudo mapeou as áreas de difícil acesso a alimentos saudáveis e as áreas onde é fácil o acesso à alimentos ultraprocessados

Um mapa com a distribuição dos estabelecimentos que vendem alimentos saudáveis e não saudáveis em todo o País e os locais considerados desertos e pântanos alimentares nos 91 municípios com mais de 300 mil habitantes serão resultado de um estudo lançado na quarta-feira (6.11).

Os ministérios do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), das Cidades (MCid) e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), realizaram o lançamento oficial do Mapeamento dos Desertos e Pântanos Alimentares e divulgaram a Plataforma Alimenta Cidades, em evento realizado em Brasília.

O estudo que mapeou os desertos e pântanos alimentares teve a finalidade de identificar as áreas de difícil acesso a alimentos saudáveis (desertos alimentares) e as áreas onde é fácil o acesso à alimentos ultraprocessados (pântanos alimentares), focando nos locais onde residem pessoas e famílias em situação de baixa renda e em territórios periféricos.

O titular do MDS, Wellington Dias, participou do lançamento e destacou que a nova ferramenta ajuda a alcançar os objetivos de combater a fome no País e promover a segurança alimentar e nutricional da população.

“Trabalhamos com a transferência de renda, mas quero chamar a atenção que também temos uma rede para promover a segurança alimentar. Estamos trabalhando, desde o ano passado, como combinar esses sistemas com compras de alimentos de pequenos produtores e como estes podem produzir alimentos saudáveis”, argumentou o ministro.

Os desertos e os pântanos alimentares contribuem para o aumento da insegurança alimentar e de todas as formas de má nutrição. Quando esses locais são identificados e priorizados nas políticas públicas locais, o quadro pode ser revertido e as áreas afetadas podem se tornar territórios promotores da alimentação adequada e saudável.

Os mapeamentos vão integrar a Plataforma Alimenta Cidades, que também foi lançada no evento desta quarta-feira. Trata-se de uma ferramenta de apoio aos gestores e sociedade civil nas políticas públicas de acesso, de abastecimento e de consumo de alimentos adequados e saudáveis em territórios periféricos e vulnerabilizados. Nela é possível acessar os dados do estudo sobre desertos e pântanos alimentares.

A secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Lilian Rahal, apresentou os resultados da pesquisa na abertura do evento e falou sobre os primeiros achados nos estudos. São mais de 25 milhões de pessoas vivendo nos desertos alimentares e 14,7 milhões nos pântanos alimentares. “Para nós é importante evidenciar as diferenças regionais e o grande valor é conseguir reconhecer os territórios prioritários”, avaliou.

Para a secretária do MDS, as ações permitem melhores políticas de ofertas de alimentos, principalmente para a população em extrema pobreza. “Conseguimos ofertar esse instrumento para que gestores dos estados consigam aperfeiçoar seus trabalhos com medidas que ampliem o acesso ao consumo de alimentos saudáveis”, explicou.

A plataforma foi desenvolvida pela Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, em parceria com o grupo de políticas públicas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz e a Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq), da Universidade de São Paulo (USP).

Para a secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS, Valéria Burity, essa é uma iniciativa que fortalece os sistemas nos municípios. “A gente acredita muito no resultado que essa estratégia pode trazer. A gente tem a premissa de que direcionar políticas públicas aos territórios mais afetados é fundamental para conseguirmos o direito humano à alimentação”, avaliou.

O chefe do MDA, ministro Paulo Teixeira, enfatizou que o estudo desenvolvido e a Plataforma Alimenta Cidades são meios de alcançar uma realidade mais justa no país, colaborando no combate à fome, à pobreza e à insegurança alimentar. “O presidente Lula lidera duas ideias: a primeira é que o Brasil saia da fome em 2026. A segunda ideia é para que o mundo faça uma Aliança Global para que todos (os países) saiam do Mapa da Fome. Por isso, são fundamentais esses processos.”

Uma das inovações do estudo, é que ele agrega a perspectiva de renda e vulnerabilidade do território, além de uma resolução espacial detalhada, permitindo informações mais precisas para orientar a priorização de políticas públicas de segurança alimentar e nutricional, e promover maior eficiência nos sistemas alimentares locais, a partir de uma perspectiva saudável, sustentável e inclusiva.

Entre as políticas públicas que podem ser priorizadas estão: agricultura urbana e periurbana, equipamentos de segurança alimentar e nutricional, feiras, rede de abastecimento popular e a restrição de oferta de ultraprocessados em espaços públicos.

O estudo também teve a colaboração da Secretaria de Gestão da Informação e Cadastro Único do MDS e de pesquisadores do Centro de Estudos da Metrópole (CEM), Escola Politécnica da USP, Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, além da validação da metodologia em uma oficina com pesquisadores e gestores.

A cerimônia ainda contou com a presença do secretário-executivo adjunto do MCid, Antônio Vladimir Lima.

Desertos Alimentares

Locais e comunidades que tenham disponibilidade e acesso limitados aos alimentos saudáveis. No estudo, consideraram-se desertos alimentares as áreas geográficas nas quais a disponibilidade e a acessibilidade aos alimentos saudáveis são limitadas em zero a cinco estabelecimentos que ofertam alimentos saudáveis em até 15 minutos de caminhada para cada 1 mil habitantes.

Pântanos Alimentares

Territórios com abundância de estabelecimentos comerciais que ofertam ultraprocessados. No estudo consideraram-se pântanos alimentares as áreas geográficas onde há uma abundância de estabelecimentos que oferecem, sobretudo, opções alimentares não saudáveis, como os alimentos ultraprocessados. Ou seja, 15 estabelecimentos não saudáveis acessíveis em até 15 minutos de caminhada para cada 1 mil habitantes.

Últimas Notícias

Descrição da imagem

Classificados • 13:15h • 09 de setembro de 2025

Assis abre nova rodada de vagas de emprego nesta semana; veja lista completa

Oportunidades abrangem diferentes áreas e contemplam candidatos em busca de recolocação no mercado de trabalho

Descrição da imagem

Cidades • 13:10h • 09 de setembro de 2025

Quatá lança 3º Concurso de Fotografia em homenagem ao Dia da Árvore

Alunos do 3º e 4º ano das escolas municipais poderão participar; vencedores receberão bicicletas como prêmio

Descrição da imagem

Cultura e Entretenimento • 12:32h • 09 de setembro de 2025

Assis Empreendedora leva empresários da beleza para imersão na Beauty Fair 2025

Missão a São Paulo foi coroamento do Projeto Beleza em Ação, que também promoveu capacitações em gestão e marketing digital

Descrição da imagem

Economia • 12:02h • 09 de setembro de 2025

Limpa Nome: dívidas podem ser negociadas nas agências dos Correios com até 99% de desconto

Pendências podem ser negociadas em mais de 6 de mil agências dos Correios abertas em todo o país. Mais de 10 milhões de dívidas, com mais de 1,6 mil empresas, podem ser negociadas em ação conjunta com o Sebrae

Descrição da imagem

Ciência e Tecnologia • 11:37h • 09 de setembro de 2025

USP desenvolve nanopartículas que levam remédios direto aos pulmões

Nova tecnologia imita vírus respiratórios para atravessar barreiras de defesa e aumentar a eficácia de tratamentos contra infecções pulmonares

Descrição da imagem

Esporte • 11:13h • 09 de setembro de 2025

Bauru recebe Circuito Mais Mulher com 3 mil inscrições gratuitas

Evento contará com percursos de 3 km, 5 km e 10 km

Descrição da imagem

Saúde • 10:52h • 09 de setembro de 2025

Covid-19 segue em circulação, alerta especialista

Doença tem atingido principalmente crianças abaixo de 2 anos

Descrição da imagem

Mundo • 10:03h • 09 de setembro de 2025

SP altera regras para o setor de combustíveis com foco na conformidade fiscal

Para as empresas que não comprovarem o cumprimento das exigências previstas na norma, será instaurado procedimento administrativo para suspensão da sua inscrição estadual e, sendo o caso, sua cassação

As mais lidas

Ciência e Tecnologia

Como se preparar para o primeiro apagão cibernético de 2025

Especialistas alertam para a necessidade de estratégias robustas para mitigar os impactos de um possível colapso digital

Descrição da imagem

Cultura e Entretenimento

Quanto seria o ingresso se o show de Lady Gaga fosse pago?