Educação • 18:45h • 27 de agosto de 2025
Pesquisa revela que mais de 80% dos universitários enfrentam dificuldades emocionais
Estudo aponta ansiedade, depressão e distúrbios do sono como principais sintomas; especialistas defendem cuidados integrados com corpo e mente
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Assessoria | Foto: Divulgação

Um estudo realizado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) revelou um dado preocupante: 83,05% dos universitários brasileiros relataram enfrentar algum tipo de dificuldade emocional durante a vida acadêmica. Entre os sintomas mais comuns estão ansiedade, depressão, alterações no sono, mudanças alimentares e até ideação suicida.
O levantamento mostra que a vida universitária, marcada por provas, trabalhos, estágios e a busca por equilíbrio na rotina social, cobra um preço alto da saúde física e mental dos estudantes. Especialistas ressaltam que os cuidados com o corpo e a mente não podem ser dissociados. “Quanto antes entendermos que saúde física e saúde mental não são caixas separadas, maiores são as chances de termos uma vida equilibrada, produtiva e com qualidade”, afirma a psicóloga clínica Rozane Fialho, CEO da Rede Psicoterapia.
De acordo com a especialista, esse olhar integral é essencial para que os jovens consigam atravessar o período acadêmico de forma mais saudável. Ela ressalta que os dados evidenciam um problema coletivo, que demanda atenção não apenas das instituições de ensino, mas também da sociedade e de organizações ligadas à vida universitária.
Os cinco pilares para a qualidade de vida
Pesquisas científicas reforçam que hábitos de vida saudáveis impactam diretamente o bem-estar emocional. Nesse sentido, Rozane destaca cinco pilares fundamentais para a qualidade de vida: prática regular de atividades físicas, sono adequado, alimentação equilibrada, psicoterapia e apoio social. “Cuidar da saúde integral não é luxo, nem perda de tempo. É sobre ter mais clareza mental para aprender, mais disposição física para enfrentar o dia a dia e mais força emocional para lidar com as pressões acadêmicas”, complementa.
A pesquisa aponta que, diante desse cenário, as universidades e comunidades acadêmicas precisam intensificar o suporte psicológico e investir em estratégias que promovam o bem-estar dos alunos, reduzindo os riscos e garantindo um ambiente mais saudável para aprendizagem.
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