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Ciência e Tecnologia • 11:22h • 21 de maio de 2024

Pesquisa da USP indica potencial da doxiciclina no tratamento da dependência química

Medicamento comum pode ser a chave para reduzir efeitos das drogas de abuso, revela estudo

Da Redação | Com informações do Governo de SP | Divulgação: Internet

Estudos em andamento e expansão para humanos
Estudos em andamento e expansão para humanos

Uma pesquisa desenvolvida pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP) traz novas perspectivas no tratamento de dependência de drogas, utilizando um medicamento surpreendentemente comum: a doxiciclina.

Este antibiótico, usado amplamente desde os anos 1960 por suas propriedades neuroprotetoras, mostrou resultados promissores em reduzir os efeitos recompensadores de substâncias como a morfina e a cocaína.

A pesquisadora Amanda Juliana Sales, do Departamento de Farmacologia da FMRP, liderou o estudo que envolveu o tratamento de mais de 300 camundongos.

Os resultados preliminares indicam que subdoses de doxiciclina podem diminuir a atração que drogas de abuso exercem sobre os animais. "Este é o primeiro estudo a investigar o efeito da doxiciclina em contextos de dependência química, e os achados sugerem um potencial redirecionamento do uso deste fármaco para tratar tais transtornos", explica Amanda.

Efeitos Neuroprotetores e possíveis mecanismos

A doxiciclina atravessa a barreira hematoencefálica e tem a capacidade de inibir a ação das metaloproteinases no cérebro, enzimas que estão envolvidas na neuroplasticidade e podem ser influentes na dependência química. "As drogas de abuso modificam a neuroplasticidade cerebral, e a doxiciclina parece atuar modulando essas alterações", adiciona a pesquisadora.

Estudos em andamento e expansão para humanos

Embora os resultados atuais sejam baseados em modelos animais e precisem de validação em estudos humanos, o potencial da doxiciclina como tratamento para dependência é uma linha de pesquisa promissora. "Estamos ampliando os estudos para incluir outros modelos e expandir nosso entendimento sobre os mecanismos pelos quais a doxiciclina pode alterar a resposta ao uso de drogas", diz Amanda.

A pesquisa também está sendo colaborativamente realizada com o Instituto Paris Brain em França, investigando a ação de compostos relacionados à doxiciclina que não possuem atividade antibiótica, mas mantêm efeitos neuroprotetores.


Implicações para tratamento de dependências

Este estudo ressalta a necessidade de explorar mais a fundo a neurobiologia das dependências para desenvolver tratamentos eficazes. "Transtonos por uso de substâncias são um desafio global significativo, e descobertas como essa são essenciais para avançar no desenvolvimento de estratégias mais efetivas de intervenção", conclui a pesquisadora.

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