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Gastronomia & Turismo • 17:30h • 18 de agosto de 2025

Parque dos Lençóis Maranhenses recebe título de Patrimônio Mundial da Unesco

Guardião das riquezas naturais do local, ICMBio firma acordo com o Governo do Estado do Maranhão para fortalecer a infraestrutura e a proteção do parque. O novo patrimônio mundial é o sexto parque nacional mais visitado do país

Agência Gov | Foto: Cristian Dimitrius

Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses
Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses

O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses recebeu na sexta (15/8) o título de Patrimônio Mundial da Humanidade da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), um reconhecimento internacional que coloca o local entre os sítios naturais mais importantes do planeta, ao lado de destinos como as Cataratas do Iguaçu e o Pantanal.

O processo de candidatura da Unidade de Conversação foi realizado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) em conjunto com o ICMBio , o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e o governo do Maranhão. O título foi concedido em julho de 2024 durante reunião do Comitê do Patrimônio Mundial em Nova Délhi, na Índia, com base nos critérios relacionados à beleza natural e características geomórficas do local.

A conquista do título da Unesco representa um marco histórico para o Brasil e reforça a importância da conservação da área, de aproximadamente 156 mil hectares, situada no litoral maranhense. Para que um bem seja inscrito na Lista do Patrimônio Mundial, é necessário passar por uma rigorosa avaliação que comprova seu Valor Universal Excepcional e condições adequadas de proteção e gestão.

As unidades de conservação cumprem um papel fundamental e importantíssimo no planeta, resguardando riquezas naturais únicas, protegendo a biodiversidade e contribuindo decisivamente para a captura de carbono da atmosfera", destaca o presidente do ICMBio, Mauro Pires

"Desta forma, reconhecimentos mundiais, como o concedido ao Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, reforçam esta importância e criam mais camadas de proteção e conscientização social sobre a necessidade de preservação destas riquezas naturais", salienta.

O reconhecimento mundial amplia a visibilidade e o interesse pela visitação, mas também aumenta a responsabilidade de preservação. O parque já vem experimentando recordes sucessivos de visitação desde o fim da pandemia de Covid-19, tendo recebido 440 mil visitantes em 2024 e se tornado o sexto Parque Nacional mais visitado do país.

Valorizamos as riquezas naturais do Brasil, tanto é que trabalhamos para que sejam preservadas e nos ajudem a equilibrar o planeta, proteger a biodiversidade, prestar serviços ecossistêmicos e ao mesmo tempo promover emprego, renda, vida digna para as pessoas”, declarou a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva

“Ao ver os Lençóis de cima, vindo de helicóptero para cá, é como se as nuvens estivessem se cristalizado no chão, com todas aquelas dunas ali esculpidas, algo esculpido pela mão de Deus”, comparou.

A região foi reconhecida por seu campo de dunas intercaladas com lagoas de água doce, ambiente moldado pelo vento e único no mundo. Localizado em uma zona de transição entre Cerrado, Caatinga e Amazônia, o parque foi criado em 1981 e é administrado pelo ICMBio , órgão vinculado ao MMA.

Com uma área de mais de 155 mil hectares, o parque abriga cerca de 133 espécies de plantas, 112 espécies de aves e pelo menos 42 espécies de répteis.

O título de Patrimônio Mundial é dado a lugares cuja relevância natural ou cultural, segundo a Unesco, ultrapassa fronteiras nacionais e tem importância para toda a humanidade.

Atualmente, o Brasil é um dos principais detentores de sítios naturais de relevância global. Além dos Lençóis Maranhenses, outros oito sítios naturais brasileiros já receberam o título da Unesco. Em julho deste ano, o Comitê do Patrimônio Mundial incluiu o Cânion do Peruaçu, localizado no Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, em Minas Gerais, na lista.

A cerimônia de certificação ocorreu no Parque das Dunas, em Barreirinhas (MA), com a presença da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, do governador do Maranhão, Carlos Brandão, da diretora da Unesco no Brasil, Marlova Noleto, e do presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Mauro Pires, além de parlamentares e outras autoridades dos governos federal, estaduais e municipais.

Acordo de cooperação

Para fortalecer a proteção do Parque, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Governo do Estado do Maranhão assinaram um Acordo de Cooperação Técnica que visa aprimorar serviços públicos, infraestrutura de segurança e mecanismos de proteção do sítio.

Para enfrentar os desafios desta nova realidade, o acordo estabelece oito eixos de atuação que incluem desde a construção de guaritas nos acessos ao parque até a implementação de programas de turismo de base comunitária. Entre as principais ações estão a instalação de um Complexo de Segurança em Atins, o monitoramento da balneabilidade das lagoas e a criação de um Batalhão de Polícia Ambiental permanente na região.

A pressão do turismo crescente, contudo, traz desafios para a conservação. Os três municípios do entorno do parque - Barreirinhas, Santo Amaro do Maranhão e Primeira Cruz - somam pouco mais de 96 mil habitantes, enquanto o interior da unidade abriga 68 núcleos populacionais com cerca de 1.500 famílias que foram integralmente cadastradas entre 2023 e 2024.

O ICMBio é responsável pela gestão de 344 unidades de conservação no Brasil. No Maranhão, são nove unidades federais, incluindo duas Áreas de Proteção Ambiental, três Parques Nacionais e quatro Reservas Extrativistas, que juntas desempenham papel crucial na proteção da biodiversidade e na mitigação das mudanças climáticas.

A cooperação técnica representa um modelo de articulação entre diferentes esferas de governo para enfrentar os desafios complexos da conservação ambiental aliada ao desenvolvimento do turismo sustentável. O acordo busca equilibrar a crescente demanda turística com a preservação do patrimônio natural, que agora carrega o selo de excelência mundial da Unesco.

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