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Saúde • 21:21h • 02 de dezembro de 2025

Overtraining: sinais que indicam excesso de treino e como evitar lesões por uso repetitivo

Especialistas explicam como o corpo alerta sobre sobrecarga, quais dores merecem atenção e quais estratégias reduzem o risco de lesões

Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Mayo Clinic | Foto: Divulgação

Entenda como o corpo reage ao overtraining e quando buscar ajuda
Entenda como o corpo reage ao overtraining e quando buscar ajuda

O período de preparação para provas e competições costuma levar muitos praticantes a intensificar seus treinos, mas esse é justamente o momento em que o corpo dá sinais de alerta para o overtraining. Segundo Corey Wencl, supervisor dos serviços de treinamento atlético em medicina esportiva do Sistema de Saúde da Mayo Clinic, o excesso de carga, movimentos repetitivos ou técnicas inadequadas podem causar lesões musculares, articulares e ósseas como tendinite e fraturas por estresse — que evoluem de forma silenciosa e progressiva.

O especialista explica que lesões por uso repetitivo surgem, na maioria das vezes, por erros de treino ou execução incorreta dos movimentos. Correr com postura inadequada, aumentar intensidade sem progressão ou repetir a mesma atividade por longos períodos pode sobrecarregar músculos e articulações até o ponto de causar danos. Wencl lembra que alguns problemas melhoram com descanso, mas outros podem evoluir para quadros mais graves se ignorados.

Para reduzir riscos, a orientação é adotar rotina estruturada, técnica correta e atenção aos limites do corpo. Entre as recomendações, estão: manter postura adequada e usar equipamentos corretos; seguir um ritmo compatível com o programa de treino; aquecer e resfriar o corpo; aumentar carga de forma gradual evitando qualquer salto acima de 10% por semana e variar exercícios, alternando atividades para não sobrecarregar os mesmos grupos musculares.

Ainda assim, sintomas podem surgir, especialmente em corredores, que absorvem impacto contínuo a cada quilômetro. Entre os sinais comuns de overtraining estão bolhas, unhas quebradas, dor na sola do pé ao acordar (indicativa de fascite plantar) e dor no tornozelo ou nas canelas por tendinite ou canelite. A maioria dessas condições melhora com repouso, gelo, medicamentos e retomada gradativa da atividade.

Atenção redobrada é necessária quando a dor persiste ou piora mesmo com descanso, o que pode indicar problemas ósseos mais sérios, como reações ou fraturas por estresse. Essas lesões costumam atingir a região média do pé, a canela e até a parte superior da perna, próximo ao quadril. Dores contínuas e incapacitantes devem ser avaliadas por equipe médica especializada.

Identificar mudanças recentes, como aumento de intensidade, alteração de técnica ou volume de treino, ajuda o médico a localizar a causa da lesão e orientar a reabilitação. Após a recuperação, a recomendação é confirmar com um especialista se força, flexibilidade, equilíbrio e amplitude de movimento foram restabelecidos antes do retorno pleno às atividades.

De acordo com Wencl, prevenção segue sendo o pilar mais importante. Ele reforça que ouvir o corpo, ajustar o ritmo e contar com orientação de profissionais, como médicos do esporte, preparadores físicos e fisioterapeutas é fundamental para evitar recaídas. A meta, segundo o especialista, é manter a regularidade dos treinos com segurança, sem que lesões por uso excessivo afastem o atleta de sua rotina.

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