Ciência e Tecnologia • 20:29h • 04 de setembro de 2025
O segredo da longevidade pode estar na forma como corpo e mente conversam
Ciência mostra como mente, sistema imunológico e metabolismo se comunicam e influencia prevenção, longevidade e qualidade de vida
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Sensu Comunicação | Foto: Divulgação
A saúde humana é resultado de uma rede complexa de interações entre corpo e mente. Essa é a base da Psiconeuroimunologia Clínica (PNIc), disciplina científica que reúne mais de 40 anos de pesquisas e comprova, com evidências robustas, como os sistemas neurológico, endócrino, imunológico e metabólico se comunicam de forma constante. O Instituto Pruimboom, presente também no Brasil, lidera esse movimento, transformando descobertas em práticas aplicáveis ao dia a dia.
O movimento científico que sustenta a PNIc começou na década de 1970, quando os pesquisadores Robert Ader e Nicholas Cohen, da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, demonstraram pela primeira vez que estímulos psicológicos podiam influenciar o sistema imunológico. Desde então, estudos internacionais reforçam que fatores emocionais, sociais e ambientais impactam diretamente respostas inflamatórias, hormonais e metabólicas.
Segundo o fisiologista e cientista Leo Pruimboom, fundador do Instituto Pruimboom, a disciplina não é apenas uma abordagem integrativa, mas uma ciência com bases sólidas. Ele explica que o estresse crônico, o isolamento social e a falta de desafios fisiológicos prejudicam o funcionamento do sistema imunológico e aceleram o envelhecimento. Para Pruimboom, retomar estímulos semelhantes aos enfrentados por nossos ancestrais, como frio, fome e esforço físico, pode ajudar a restaurar a saúde e fortalecer a resiliência.

A ciência que prova como a mente pode fortalecer ou adoecer o corpo
No campo científico, as evidências são amplas. Estudos de neuroimagem mostram que o córtex pré-frontal pode controlar respostas emocionais e equilibrar processos inflamatórios. Pesquisas em imunologia apontam que sentimentos como solidão e ansiedade reduzem a defesa natural do corpo. Na endocrinologia, comprova-se que a liberação contínua de hormônios causada pelo estresse favorece doenças como hipertensão e diabetes. Já em relação ao metabolismo, maus hábitos de vida estão associados a inflamações silenciosas, que aceleram o envelhecimento e aumentam o risco de doenças crônicas.
O Instituto Pruimboom atua internacionalmente com programas de formação de profissionais de saúde, desenvolvimento de protocolos clínicos e programas imersivos, como o Intermittent Living. Entre as práticas defendidas estão pausas diárias para introspecção, exposição intermitente ao frio ou calor, reconexão com a natureza, estímulo à criatividade e fortalecimento de vínculos sociais, reconhecidos como tão importantes quanto alimentação e atividade física.
Para Pruimboom, o avanço da Psiconeuroimunologia Clínica redefine o conceito de saúde pública e abre novas fronteiras terapêuticas. “A medicina do futuro precisa deixar de ser apenas reparadora para se tornar verdadeiramente preventiva”, afirma. A proposta é garantir não apenas mais anos de vida, mas mais qualidade nos anos vividos.
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