Variedades • 18:43h • 23 de agosto de 2025
Netflix e Spotify: serviços de streaming por assinaturas viram prioridade no bolso do brasileiro
Estudo revela que 48% dos consumidores planejam aumentar gastos até 2030; segurança nos pagamentos digitais segue como desafio
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Edelman | Foto: Divulgação
O consumo por assinatura está cada vez mais presente no bolso dos brasileiros. Segundo a Pesquisa de Assinaturas 2025, realizada pelo hub de pagamentos Vindi em parceria com o Opinion Box, 48% dos consumidores pretendem gastar mais com serviços recorrentes até 2030, consolidando esse modelo como parte do orçamento familiar.
No último ano, 35% dos entrevistados já aumentaram seus gastos nessa modalidade, que inclui de streaming a planos de saúde. Para 2025, 26% afirmam que devem gastar ainda mais, três pontos percentuais acima da pesquisa de 2024. O estudo mostra ainda que 56% desembolsam entre R$ 51 e R$ 200 por mês em assinaturas, o que reforça o avanço desse mercado. “A recorrência passou a representar conveniência, previsibilidade e praticidade para o consumidor. E, para as empresas, significa receita estável e fidelização”, destaca Marcelo Scarpa, VP de Financial Services da LWSA.
Streaming segue na liderança, mas outros serviços crescem
O entretenimento ainda é o carro-chefe das assinaturas, com 73% dos consumidores assinando plataformas de vídeo e 45% de música. Mas outros segmentos vêm ganhando força: apps de comida (40%), academias (40%), planos de saúde (43%) e serviços em nuvem (35%) já aparecem entre os preferidos dos brasileiros.
Experiência é determinante para manter assinaturas
A pesquisa aponta que 30% dos consumidores consideram a experiência de uso o principal motivo para continuar assinando um serviço. No streaming, os anúncios são alvo de debate: 58% são contra, mas 45% aceitariam publicidade em troca de pagar menos. A pesquisa também mostra que o compartilhamento de senhas caiu de 56% para 49% em um ano, enquanto os planos familiares lideram com 80% no vídeo e 60% no áudio.
Pagamentos: cartão ainda domina, mas Pix ganha espaço
O cartão de crédito é o meio mais usado (69%), mas apenas 24% confiam totalmente em cadastrar seus dados online. Essa desconfiança abre espaço para alternativas como o Pix (13%) e o débito (8%), especialmente entre os mais jovens. Para Scarpa, o cenário deve mudar rapidamente: “Vemos uma tendência de crescimento dos pagamentos por Pix com a chegada do Pix programado e, em breve, o Pix parcelado. As empresas terão que se adaptar”.
A pesquisa foi realizada em maio de 2025 com 2.023 consumidores em todas as regiões do Brasil, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais.
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