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Saúde • 17:03h • 30 de julho de 2025

Morte de Enzo, filho de Júlio Sérgio, expõe desafios no combate ao câncer infantil

Caso de Enzo Bertagnoli reacende debate sobre diagnóstico precoce, tratamento e avanços no combate ao meduloblastoma, câncer que atinge milhares de crianças no mundo

Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Digital Trix | Foto: Reprodução/Redes Sociais

Meduloblastoma: morte do filho de ex-goleiro Júlio Sérgio chama atenção para tumor cerebral mais comum na infância
Meduloblastoma: morte do filho de ex-goleiro Júlio Sérgio chama atenção para tumor cerebral mais comum na infância

A morte de Enzo Bertagnoli, de apenas 15 anos, no último domingo (27), provocou comoção nacional e levantou um importante alerta sobre o meduloblastoma, o tumor cerebral maligno mais comum entre crianças. Filho do ex-goleiro Júlio Sérgio, que atuou pelo Santos e pelo Roma, Enzo havia passado por sessões de radioterapia contra a doença. Vinte dias antes de sua morte, o pai publicou um vídeo comovente nas redes sociais raspando a cabeça em apoio ao filho, gesto que repercutiu amplamente.

O tipo de câncer enfrentado por Enzo atinge cerca de 15 mil crianças todos os anos, segundo estimativas internacionais. Apesar de ser considerado tratável com taxas de cura que podem chegar a 70% em alguns casos — o risco de recidiva e os efeitos colaterais duradouros ainda representam desafios significativos. O tumor se desenvolve no cerebelo, região responsável pela coordenação motora e equilíbrio, e costuma se manifestar entre os 5 e 9 anos de idade.

 
Pai e filho: Júlio Sérgio e Enzo Bertagnoli | Imagem: Reprodução/Redes Sociais

Os principais sinais de alerta incluem dor de cabeça matinal persistente, vômitos sem causa aparente, alterações no equilíbrio, visão embaçada e, em bebês, aumento anormal do perímetro cefálico. A atenção precoce a esses sintomas pode fazer diferença vital no prognóstico. “Quanto antes o tumor é identificado, maiores são as chances de tratamento eficaz e menos sequelas”, explica Cláudio Galvão de Castro Junior, hematologista e oncologista pediátrico.

A medicina avança na busca por terapias menos tóxicas e mais personalizadas. O meduloblastoma pode ser classificado em quatro subgrupos moleculares distintos, e essa divisão tem permitido tratamentos mais específicos. Apesar da combinação de cirurgia, quimioterapia e radioterapia ainda ser o protocolo padrão, estudos atuais investigam terapias direcionadas e imunoterapias para casos reincidentes, com o objetivo de melhorar a sobrevida e a qualidade de vida dos pacientes.

Especialistas alertam que o enfrentamento do meduloblastoma vai além da cura: é preciso garantir suporte às sequelas cognitivas, hormonais e auditivas causadas pelo tratamento. Casos como o de Enzo reforçam a urgência da conscientização e da continuidade dos investimentos em pesquisa, para que mais vidas possam ser salvas e melhor assistidas.

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