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Ciência e Tecnologia • 13:08h • 16 de fevereiro de 2025

Meninas Olímpicas: empoderamento e protagonismo feminino na matemática

MOI faz parte das ações do Instituto de Matemática Pura e Aplicada para o ensino da matemática na Educação Básica

Da Redação com informações de Agência Gov | Foto: Mariana Rezende (IMPA)

O MOI oferece diversas atividades para desconstruir estereótipos de gênero.
O MOI oferece diversas atividades para desconstruir estereótipos de gênero.

O Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), organização social vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), desenvolve um programa voltado para meninas, com o objetivo de enfrentar os desafios que as afastam da matemática e da ciência desde a educação básica. Essa iniciativa, chamada Meninas Olímpicas do IMPA (MOI), integra um conjunto de ações para incentivar o ensino da matemática na Educação Básica. A ação atende a uma demanda crescente observada no Brasil e no mundo.

“É urgente enfrentar os estereótipos de gênero em STEM (sigla em inglês para ciência, tecnologia, engenharia e matemática) para ampliar a representatividade nessas áreas”, explicou a coordenadora do MOI, Letícia Rangel. O programa está alinhado a iniciativas conduzidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

No Brasil, apenas cerca de 30% das mulheres que realizam o Enem escolhem cursos nas áreas de tecnologia ou engenharia. O MOI já funciona por cinco anos, e apesar de ser um programa recente, ele apresenta resultados positivos. Muitas meninas têm optado por seguir carreiras em STEM devido à influência da experiência vivida no Meninas Olímpicas do IMPA. É o caso da estudante Emanuella Carneiro, de 19 anos, que cursa Ciências Matemáticas e da Terra na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A carioca conta como o programa impactou na escolha da graduação.

“No programa, percebi que tinha capacidade de me destacar e ter um bom desempenho. Mas também ouvir relatos importantes para que eu pudesse ter essa decisão, de entender que o fato da matemática nunca ter sido uma escolha para mim foi porque houve uma barreira muito forte criada por todos os estereótipos da sociedade, e que o MOI me ajudou a quebrar, de entender que eu também poderia estar naquele lugar”, relatou a universitária.

O MOI oferece diversas atividades para desconstruir estereótipos de gênero, utilizando livros, filmes, oficinas, palestras e rodas de conversa. As unidades educacionais participantes do programa são selecionadas com base na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) e incluem instituições públicas das redes municipal, estadual e federal do Rio de Janeiro.

O foco das atividades está no desenvolvimento do raciocínio matemático, por meio da resolução de problemas. São promovidas atividades lúdicas de matemática e robótica, proporcionando às alunas um contato mais próximo com a disciplina em um ambiente onde têm protagonismo. Além disso, o MOI envolve estudantes de licenciatura em Matemática das universidades públicas cariocas, ampliando a troca de conhecimento entre diferentes níveis de ensino.

Para 2025, o programa prevê a participação de 18 escolas.

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