Variedades • 18:33h • 29 de julho de 2025
Inverno ou verão? Especialista explica melhor época para fazer transplante capilar
Tricologista explica como o verão e o inverno afetam o pós-operatório e orienta sobre o melhor momento para realizar o procedimento
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da AFonte Comunica | Foto: Divulgação/Thiago Bianco Leal

O transplante capilar tem se tornado uma alternativa cada vez mais popular entre homens e mulheres que desejam recuperar os fios e a autoestima. No entanto, além da escolha da clínica e da técnica ideal, o momento do ano em que o procedimento será feito pode influenciar diretamente no conforto e na recuperação do paciente. De acordo com o tricologista Hudson Dutra Rezende, da Smart Hair Clinic, fatores como temperatura, exposição ao sol e rotina de cuidados devem ser levados em conta no planejamento.
Durante o verão, o principal desafio está relacionado ao calor. “O suor excessivo pode gerar desconforto e irritação no couro cabeludo, embora não interfira diretamente no resultado final”, explica o médico. A exposição ao sol também exige atenção: é essencial evitar a incidência solar direta sobre a cabeça por pelo menos 30 dias após o procedimento, o que pode limitar atividades ao ar livre e compromissos sociais.
Já no inverno, o clima ameno tende a facilitar os cuidados, já que há menos transpiração e, consequentemente, menor necessidade de lavagens frequentes. “Isso torna o pós-operatório mais confortável, especialmente nos primeiros dias”, afirma Rezende. No entanto, o clima seco pode causar ressecamento, coceiras e descamação, que devem ser tratados com produtos específicos e sob orientação médica.
Outro ponto relevante é o uso de acessórios. Enquanto no inverno o gorro pode ser utilizado com mais frequência, o tricologista alerta que no verão o uso de chapéus como proteção solar deve ser feito com cautela. “Nos primeiros 10 dias após o transplante, é importante evitar qualquer pressão sobre a área transplantada, o que inclui o uso de bonés ou chapéus apertados”, orienta.
Mais do que a estação do ano, o fator decisivo para o sucesso do procedimento é a organização da rotina pessoal e profissional do paciente. É necessário reservar um período para repouso e evitar atividades físicas intensas por cerca de 15 a 20 dias. Além disso, a exposição prolongada ao sol deve ser evitada por, no mínimo, um mês. “O ideal é realizar o transplante em uma fase mais tranquila da vida, quando seja possível priorizar os cuidados com a recuperação”, destaca o especialista.
Outro aspecto que costuma ser negligenciado é o emocional. Rezende lembra que é comum haver o chamado shedding, queda dos fios transplantados nas primeiras semanas, que antecede o crescimento definitivo. “Ter tranquilidade emocional e entender que essa fase faz parte do processo ajuda o paciente a lidar melhor com as expectativas e evitar frustrações.”
Por fim, o tricologista reforça que o melhor período para o transplante capilar não está necessariamente atrelado ao calendário, mas sim ao preparo físico, psicológico e logístico do paciente. “Converse com seu médico, tire dúvidas e escolha um momento em que poderá se dedicar à sua recuperação. Isso será decisivo para obter um resultado estético satisfatório e duradouro”, conclui.
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