Economia • 13:39h • 03 de agosto de 2025
IBGE: desocupação no trimestre encerrado em junho é o menor da série histórica
Taxa de desocupação para o trimestre de abril a junho foi de 5,8%, a menor da série histórica, iniciada em 2012. Total de empregados com carteira assinada no setor privado bateu recorde e a taxa de informalidade foi a segunda menor já registrada
Jornalista: Carolina Javera MTb 37.921 com informações de Agência Gov | Foto: Arquivo Âncora1

A taxa de desocupação no Brasil caiu para 5,8% no trimestre de abril a junho de 2025, a menor já registrada desde o início da série histórica da PNAD Contínua, em 2012. O número representa queda em relação ao trimestre anterior (7,0%) e ao mesmo período de 2024 (6,9%).
O número de desocupados chegou a 6,3 milhões, recuo de 1,3 milhão em relação ao trimestre anterior. A população ocupada atingiu 102,3 milhões, com crescimento de 1,8% no trimestre e 2,4% no ano.
A taxa de informalidade foi de 37,8%, a segunda menor já registrada, com 38,7 milhões de trabalhadores informais. Já o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado bateu recorde: 39 milhões.
A subutilização da força de trabalho caiu para 14,4% e o número de desalentados chegou a 2,8 milhões — menor patamar desde 2016.
O setor que mais cresceu foi o de educação e serviços públicos, com alta de 5%. Outros destaques na comparação anual foram indústria, comércio, transportes e atividades profissionais.
O rendimento médio real habitual também foi recorde: R$ 3.477, com crescimento de 3,3% no ano. A massa de rendimento totalizou R$ 351,2 bilhões, também o maior valor da série.
Os dados são do IBGE, que divulgou também a reponderação da série histórica com base no Censo 2022.
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