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Responsabilidade Social • 16:29h • 20 de novembro de 2024

Grindr e Disque 100 firmam parceria inédita de combate à homotransfobia

“Não toleramos violência” é o título da campanha de conscientização veiculada no aplicativo. Violações podem ser denunciadas por telefone, whatsapp, bate-papo ou videochamada

Da Redação/Agência Gov | Foto: Divulgação

Parceria visa proteger os direitos dos usuários e reforça o compromisso da plataforma com segurança e responsabilização
Parceria visa proteger os direitos dos usuários e reforça o compromisso da plataforma com segurança e responsabilização

Desde a última sexta-feira (15), quem acessa o aplicativo de relacionamentos Grindr recebe um alerta: “Não toleramos violência!”. Ao clicar na mensagem, o usuário é direcionado ao anúncio “Se rolar close errado, Disque 100”. A frase é um convite para que a pessoas LGBTQIA+ usuárias do app denunciem violações de direitos ao canal do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).

A imagem de um beijo trocado entre dois homens tem um motivo: o Grindr é hoje um dos principais aplicativos de relacionamento entre homossexuais do gênero masculino – uma espécie de “Tinder gay”. Mas não só. Ele também é utilizado por bissexuais, transexuais e pessoas queer.

A ferramenta é uma das mais populares no mundo: são cerca de 14,5 milhões de usuários ativos por mês. Por meio de geolocalização, o aplicativo localiza pessoas que moram ou estão próximas. Também há espaço para conversar e marcar encontros. “O Grindr é um aplicativo que tem um alcance enorme sobretudo entre homens gays, o que nos ajuda a ampliar o acesso ao Disque 100 para o combate à homotransfobia”, explica a secretária dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat. “Com a parceria, queremos ofertar este canal a um público ainda mais diverso, em todo território nacional”, afirma.

Segurança e responsabilização

O Brasil está entre as dez maiores regiões que utilizam o aplicativo globalmente, refletindo o tamanho da população LGBTQIA+, informa a plataforma. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, do IBGE, 2,9 milhões de pessoas se declararam homossexuais ou bissexuais no país, o que corresponde a 1,8% da população acima de 18 anos.

O Grindr afirma que a parceria com o MDHC visa proteger os direitos dos usuários e reforça o compromisso da plataforma com uma cultura de segurança e responsabilização. “Essa colaboração sublinha nosso compromisso em promover a segurança, os direitos e a defesa dos direitos da população LGBTQIA+ em todo o Brasil, fornecendo aos nossos usuários um recurso confiável para denunciar qualquer incidente de discriminação ou violência”, detalha a gerente do Grindr for Equality, Steph Niaupari.

Denúncias e violações

Somente em 2024, o Disque 100 já recebeu mais de 7,1 mil denúncias – o índice é quatro vezes maior do que em 2020 (1,8 mil). Entre as principais violações estão a tortura psíquica (17,61%), constrangimento (15,35%) e ameaça ou coação (11,345).

A maioria das denúncias foi feita por homens gays (2.631), pessoas transexuais e travestis (1.506), lésbicas (1.255) e bissexuais (1.026). O ambiente virtual está entre os três cenários mais citados com 556 denúncias, atrás apenas da casa da vítima (2.489) e da residência da vítima com o suspeito (1.497).

Preservação das vítimas

As violações de direitos humanos podem ser denunciadas por diferentes plataformas: além das ligações telefônicas do Disque 100, as vítimas podem realizar denúncias pelo WhatsApp e Telegram. Pessoas surdas ou com deficiência auditiva podem entrar em contato por Videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras). Outra opção é o atendimento por meio de bate-papo.

Independentemente do meio escolhido, o anonimato das vítimas e a gratuidade do serviço são garantidos. “É fundamental que as vítimas de violência saibam que existe um espaço onde podem ser acolhidas e que não estão sozinhas”, frisa a ouvidora Nacional de Direitos Humanos, Denise de Paulo. Após os relatos, cada pessoa recebe um número de protocolo para acompanhar o andamento das denúncias. “Por meio das denúncias, essas pessoas têm a possibilidade de proteger seus direitos e assegurar que os agressores sejam responsabilizados”, reforça.

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