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Ciência e Tecnologia • 15:00h • 21 de maio de 2024

Fósseis de preguiça-gigante revelam segredos do passado em São Paulo

Descobertas na região do Vale do Ribeira oferecem visão sobre a megafauna do Pleistoceno

Da Redação | Com informações do Governo de SP | Divulgação: Internet

O pesquisador Artur Chahud e a estudante Gabriella Pereira observando os fósseis de preguiça-gigante
O pesquisador Artur Chahud e a estudante Gabriella Pereira observando os fósseis de preguiça-gigante

Pesquisadores do Instituto de Biociências (IB) da USP catalogaram recentemente fósseis de preguiças-gigantes em excelente estado de conservação, fornecendo novos insights sobre estas criaturas que habitaram a América do Sul durante o Pleistoceno.

A descoberta aconteceu no Abismo Iguatemi, no Vale do Ribeira de Iguape, e os resultados foram divulgados em um artigo científico.

As ossadas pertencem à espécie Catonyx cuvieri, que faz parte da família Scelidotheriidae. Os fósseis, incluindo um úmero completo, um rádio e uma falange intermédia, foram originalmente encontrados em 1999 e estavam armazenados no Laboratório de Paleontologia Sistemática do Instituto de Geociências (IGc) da USP.


De acordo com as medidas dos ossos, era um animal robusto, um dos representantes da megafauna brasileira

"A preservação destes fósseis é excepcional, e eles oferecem uma janela única para o estudo da ecologia e biologia dessas grandes preguiças terrestres que uma vez vagaram pela região", explica Artur Chahud, pesquisador do Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos (LEEH) do IB, que liderou o estudo.


O material analisado foi um calcâneo (calcanhar) de um indivíduo em fase de crescimento

Além de revelar detalhes sobre a anatomia das preguiças-gigantes, as descobertas ajudam a esclarecer o ambiente em que esses animais viveram. Evidências sugerem que as preguiças habitavam ecótonos, regiões de transição entre o Cerrado e florestas densas, alimentando-se de vegetações típicas do Cerrado.


Fêmur da preguiça terrestre argentina, da família Nothrotherium

"O estudo destes fósseis nos permite entender melhor a distribuição da megafauna no passado e suas interações com o ambiente, o que é crucial para nossa compreensão das mudanças climáticas e biológicas ao longo do tempo", destaca Gabriella Pereira, estudante de graduação do IB e coautora do artigo.


Concepção artística da Eremotherium laurillardi, preguiça-gigante que viveu nas Américas há até cerca de 12 mil anos

Este trabalho não apenas destaca a importância dos fósseis para a pesquisa científica, mas também destaca o valor das coleções de acervo, que podem armazenar tesouros paleontológicos ainda não explorados, aguardando a análise de especialistas para trazer novas descobertas à luz.


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