Saúde • 13:18h • 20 de agosto de 2025
Fernanda Rodrigues anuncia retorno de câncer de pele e alerta sobre prevenção
Atriz tranquiliza fãs após diagnóstico de carcinoma e especialistas explicam principais tipos, sintomas e formas de prevenção contra a doença mais comum no Brasil
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Digital Trix | Foto: Divulgação/Redes Sociais

Fernanda Rodrigues, 45 anos, revelou nesta semana que o carcinoma de pele, retirado em procedimento no ano passado, voltou a se manifestar. Atenta às mudanças no próprio corpo, a atriz notou o reaparecimento de uma mancha e procurou sua dermatologista, que confirmou o diagnóstico. Ela será submetida a uma nova cirurgia, mas fez questão de tranquilizar os fãs, afirmando que está bem e que seu caso não é grave.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Fernanda contou conhecer pessoas que já passaram por mais de cinco cirurgias semelhantes e reforçou a importância de estar em dia com consultas médicas. “Preciso me cuidar, me proteger. Esses resquícios da vida, do sol, vou ter que lidar com eles. Está tudo certo, estou ótima, está tudo bem”, disse. A atriz ainda alertou para as fake news que circulam sobre sua saúde e incentivou os seguidores a estarem atentos ao corpo.
O câncer de pele é o tipo mais frequente no Brasil, correspondendo a 33% de todos os diagnósticos oncológicos do país. Segundo o INCA, são mais de 220 mil novos casos a cada ano. A maior parte (85%) é de tumores não melanoma, geralmente menos agressivos, enquanto 15% são melanomas, que exigem maior atenção devido à alta letalidade.
De acordo com Rodrigo Perez Pereira, oncologista da Oncoclínicas, medidas simples podem reduzir os riscos, como o uso diário de protetor solar, evitar exposição solar nos horários de pico e manter acompanhamento dermatológico regular. Ele alerta ainda para as fake news em redes sociais, como a tendência de usar protetor apenas em partes do rosto para “contorno natural” ou a ideia de que filtros solares causam câncer, práticas sem embasamento científico e que colocam vidas em risco.
Outro mito recorrente é a falsa ideia de que pessoas de pele negra não desenvolvem câncer de pele. Segundo o especialista, nessas populações o diagnóstico costuma ser tardio, já que as lesões podem surgir em áreas menos pigmentadas, como solas dos pés e mucosas. “É essencial desconstruir o mito da invulnerabilidade e reforçar o cuidado para todos os tipos de pele”, afirma Pereira.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia reforça que o diagnóstico precoce é o principal aliado contra a doença, com chances de cura que superam 90% em casos detectados nos estágios iniciais. Observar sinais como pintas assimétricas, de bordas irregulares, alteração de cor, aumento de diâmetro e evolução no tempo é fundamental para buscar atendimento médico imediato.
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