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Ciência e Tecnologia • 16:38h • 30 de julho de 2025

Estudo mostra que vegetação da Caatinga pode ser aliada no combate às mudanças climáticas

Pesquisa da Unesp mostra que bioma nordestino respondeu por quase metade das remoções de carbono em anos de maior chuva, superando até a Amazônia no período

Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Unesp | Foto: Arquivo/Âncora1

Estudo revela papel surpreendente da Caatinga na captura de carbono no Brasil
Estudo revela papel surpreendente da Caatinga na captura de carbono no Brasil

Uma nova pesquisa da Unesp de Jaboticabal está lançando luz sobre um dos biomas mais esquecidos do Brasil: a Caatinga. Apesar de cobrir apenas cerca de 10% do território nacional, o bioma foi responsável, em anos de maior precipitação, por quase 50% da remoção de carbono no país, elemento chave no combate às mudanças climáticas. O estudo, publicado na revista Science of the Total Environment, analisou dados de 2015 a 2022 e posiciona a Caatinga como um dos principais sumidouros de carbono do Brasil, superando, em determinados períodos, até mesmo a Amazônia e o Cerrado.

Conduzido por Luís Miguel da Costa e Newton La Scala Jr., o trabalho combina dados do SEEG (Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa), do consórcio internacional Climate TRACE e de imagens de satélite que medem a fluorescência da clorofila um indicador direto da atividade fotossintética da vegetação. O que os dados revelam é que, quando chove acima da média, a vegetação seca da Caatinga responde de forma quase imediata, ativando um ciclo acelerado de rebrota e capturando grandes quantidades de CO2 da atmosfera.

“O comportamento da fotossíntese na Caatinga é muito sensível à chuva. Em anos úmidos, o SIF (fluorescência da clorofila) dispara, mostrando que a vegetação volta à atividade com força total”, explica La Scala Jr. Isso difere de biomas como a Amazônia, que têm uma taxa de captação mais constante ao longo do ano. A constatação reforça a importância da preservação da Caatinga e aponta seu potencial estratégico para políticas de mitigação climática, especialmente em tempos de mudanças extremas no regime de chuvas.

Enquanto isso, o desmatamento continua sendo o principal motor das emissões brasileiras. Segundo o SEEG, o Brasil lançou 2,3 bilhões de toneladas de CO2 equivalente em 2023, embora isso represente uma queda de 12% em relação ao ano anterior, boa parte dessa redução veio da queda no desmatamento da Amazônia. O Cerrado, por outro lado, viu um aumento nas derrubadas. A agricultura segue como o segundo maior emissor, atrás apenas da mudança no uso da terra.

O estudo reforça a necessidade de proteger todos os biomas brasileiros, não apenas os mais conhecidos. No caso da Caatinga, sua capacidade de capturar carbono de forma intensa em curtos períodos demonstra como o equilíbrio climático depende de ações coordenadas de preservação e monitoramento em diversas frentes do território nacional.

Leia a matéria completa aqui.

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