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Ciência e Tecnologia • 14:00h • 21 de maio de 2024

Estudo da Fapesp revela impacto de agrotóxicos em abelhas nativas

Pesquisa evidencia danos comportamentais e morfológicos em insetos

Da Redação | Com informações do Governo de SP | Divulgação: Internet

O grupo de abelhas alimentado com solução contaminada caminhou menos, se movimentou mais lentamente e apresentou alterações morfológicas no corpo gorduroso
O grupo de abelhas alimentado com solução contaminada caminhou menos, se movimentou mais lentamente e apresentou alterações morfológicas no corpo gorduroso

Um novo estudo realizado pelas universidades Estadual Paulista (Unesp), Federal de São Carlos (UFSCar) e Federal de Viçosa (UFV) traz importantes descobertas sobre o impacto dos agrotóxicos em abelhas nativas, particularmente a espécie sem ferrão Melipona scutellaris.

Os resultados, que apontam alterações significativas causadas pelos pesticidas imidacloprido, piraclostrobina e glifosato, foram publicados na revista científica Environmental Pollution.

Esses pesticidas, utilizados amplamente na agricultura, foram estudados em combinações e isoladamente, demonstrando interferências negativas na atividade locomotora das abelhas e em seu sistema imunológico, o que pode levar ao enfraquecimento das colmeias e impactar diretamente a polinização de plantas.

Os pesquisadores do Programa BIOTA-Fapesp focaram em avaliar os efeitos subletais dos pesticidas, ou seja, aqueles que não levam à morte imediata, mas comprometem a saúde e o comportamento dos insetos. A pesquisa envolveu a exposição oral das abelhas aos agrotóxicos por 48 horas e a comparação com um grupo-controle.

Os estudos mostraram que as abelhas expostas aos compostos químicos apresentaram menor mobilidade e modificações no corpo gorduroso, um órgão essencial para o sistema imunológico. "Os agrotóxicos afetam o comportamento das abelhas e causam danos ao corpo gorduroso, comprometendo as funções imunológicas e de sobrevivência celular", explica Cliver Fernandes Farder-Gomes, pesquisador da UFSCar e primeiro autor do estudo.

A pesquisa alerta para o perigo que esses pesticidas representam para as abelhas, mesmo que elas sobrevivam à exposição inicial. Roberta Cornélio Ferreira Nocelli, coautora do estudo e professora da UFSCar, ressalta a importância do trabalho para políticas públicas: "Os resultados ajudarão a fundamentar regulamentações mais estritas sobre o uso de agrotóxicos, protegendo assim nossas abelhas e, por extensão, a segurança alimentar."

Os pesquisadores planejam expandir o estudo para outras proteínas e testar os efeitos dos pesticidas em diferentes espécies de abelhas nativas, visando compreender melhor os mecanismos pelos quais esses compostos afetam os insetos e desenvolver métodos de proteção mais eficazes para as abelhas e os ecossistemas que dependem delas.


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