Economia • 10:02h • 16 de setembro de 2025
Estudo da CNI aponta 16 profissões do futuro na indústria
Pesquisadores projetam cenário até 2035
Jornalista: Carolina Javera MTb 37.921 com informações de Agência Brasil | Foto: Projeto REACH/Divulgação

Um estudo do Observatório Nacional da Indústria, ligado à Confederação Nacional da Indústria (CNI), apontou 16 profissões que devem ganhar destaque até 2035 e destacou as tecnologias que vão transformar o setor no Brasil.
Segundo o superintendente do observatório, Márcio Guerra, funções repetitivas tendem a desaparecer, abrindo espaço para ocupações mais analíticas, criativas e interdisciplinares. “Os trabalhadores precisarão se adaptar continuamente, desenvolvendo competências como fluência digital, análise de dados e solução de problemas complexos”, afirmou.
Profissões em alta
O levantamento lista oito profissões de nível técnico e oito de nível superior:
Nível técnico
- Técnico em microrredes e energias renováveis
- Técnico em cibersegurança industrial
- Técnico em manufatura aditiva (impressão 3D)
- Técnico em manutenção preditiva
- Técnico em internet industrial das coisas (IIoT) e conectividade
- Técnico em operação de robôs e drones autônomos
- Técnico em realidade aumentada e virtual
- Técnico em sensoriamento remoto e geotecnologias
Nível superior
- Gerente de inovação aberta e colaborativa
- Gestor de sustentabilidade e economia circular
- Especialista em gêmeos digitais e modelagem virtual
- Especialista em governança algorítmica e ética digital
- Cientista de dados industrial
- Engenheiro de machine learning e inteligência artificial industrial
- Engenheiro de edge computing
- Arquiteto de soluções blockchain para cadeias de suprimento
O estudo prevê que, em dez anos, 60% das indústrias vão demandar técnicos em cibersegurança e metade delas buscará profissionais especializados em microrredes.
Tecnologias emergentes
Entre as inovações que devem se difundir no setor, estão inteligência artificial, internet industrial das coisas, gêmeos digitais, blockchain, impressão 3D e realidade aumentada. Para os pesquisadores, essas ferramentas vão redefinir os processos produtivos e os modelos de negócio.
“Não se trata apenas de operar equipamentos, mas de compreender os sistemas que os conectam, interpretar os dados que eles geram e tomar decisões com base em evidências”, destacou Guerra.
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