Saúde • 09:02h • 09 de setembro de 2025
Estudo brasileiro revela influência da genética e da ancestralidade no câncer colorretal
Pesquisa do Hospital de Amor mostra que variações genéticas e a ancestralidade podem aumentar ou reduzir o risco da doença, que cresce entre jovens no Brasil.
Jornalista: Carolina Javera MTb 37.921 com informações de Agência SP | Foto: Arquivo Âncora1

Um dos maiores estudos já feitos no país sobre câncer colorretal apontou que tanto as variações genéticas quanto a ancestralidade influenciam no risco de desenvolver a doença. O trabalho, conduzido pelo Hospital de Amor em parceria com outras instituições e publicado na revista Global Oncology, analisou quase 2 mil brasileiros de diferentes regiões.
O câncer colorretal é o terceiro mais frequente no país, atrás apenas dos tumores de pele não melanoma e da mama/próstata. Segundo o Inca, deve atingir cerca de 46 mil brasileiros até 2025.
Principais descobertas
- Entre 45 variantes genéticas estudadas, quatro se mostraram decisivas: duas aumentam o risco e duas têm efeito protetor contra o câncer.
- Pessoas com maior ancestralidade africana ou asiática apresentaram menor risco da doença.
- Os fatores genéticos, combinados ao estilo de vida (como alimentação e obesidade), podem aumentar ou reduzir ainda mais o risco.
Avanço para o futuro
Os pesquisadores destacam que os resultados podem abrir caminho para estratégias de rastreamento e prevenção personalizadas. Isso significa identificar, no futuro, quem deve ter prioridade em exames e acompanhamento médico.
O próximo passo do grupo é ampliar o mapeamento para até 3 milhões de variações genéticas, criando um escore de risco específico para a população brasileira — altamente diversa e miscigenada.
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