Educação • 13:09h • 07 de dezembro de 2025
Educação online deve passar por transformação profunda até 2030
Inteligência artificial, experiências imersivas e certificações digitais devem redesenhar o ensino superior nos próximos anos
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da PGmais | Foto: Arquivo/Âncora1
A digitalização acelerada e a globalização da força de trabalho colocam a educação online diante de uma nova fase de transformação. Relatórios internacionais indicam que até 2030 o ensino superior passará por mudanças profundas, impulsionadas por tecnologias educacionais emergentes e por modelos pedagógicos mais flexíveis. A inteligência artificial generativa, a realidade aumentada, a avaliação por competências e o networking virtual despontam como pilares de um ecossistema de aprendizado mais acessível e alinhado às demandas do mercado. Para Luiz Carlos Borges da Silveira Filho, presidente da American Global Tech University, essa evolução já está em andamento e tende a ganhar força nos próximos anos.
O especialista destaca que formatos de microaprendizagem devem se consolidar como um dos principais caminhos para o aprendizado contínuo, especialmente em rotinas marcadas pela falta de tempo. Ele explica que conteúdos curtos e objetivos facilitam a assimilação e permitem aplicação imediata no ambiente profissional. No caso da AGTU, disciplinas já incorporam atividades complementares da plataforma edX, com certificações de instituições internacionais, o que reflete uma tendência global de diversificação das fontes de conhecimento. Essa integração de conteúdos externos reforça a personalização do ensino e aproxima o aluno das práticas contemporâneas do mercado.
O avanço tecnológico também deve elevar o nível de sofisticação das plataformas educacionais. A combinação de dados, inteligência artificial e metodologias ativas cria ambientes de estudo mais dinâmicos e individualizados. Estratégias como aprendizagem baseada em projetos, sala de aula invertida, mobile learning e gamificação ampliam o engajamento e favorecem a retenção de conteúdos. Para Silveira Filho, o protagonismo do estudante se fortalece à medida que a tecnologia permite trajetórias adaptativas e avaliação contínua das competências adquiridas.
Certificação digital - "e-diploma"
Outro movimento relevante é o crescimento das certificações digitais, que modernizam a forma como diplomas e microcredenciais são emitidos e validados. O uso de tecnologias específicas garante autenticidade dos registros acadêmicos e aumenta a mobilidade profissional em escala global. De acordo com o especialista, esse tipo de certificação acompanha uma mudança estrutural no mercado, com maior rigor regulatório e ampliação de mecanismos para evitar instituições irregulares. Ele observa que setores como tecnologia da informação já adotam modelos de certificação profissional equivalentes a formações tradicionais, e que esse padrão tende a se expandir para outras áreas.
Para Silveira Filho, esse conjunto de transformações aponta para um cenário educacional marcado pela flexibilidade, personalização e integração internacional. Ambientes imersivos, redes de aprendizado global e novas formas de validar competências passam a compor a experiência de formação. O especialista destaca que o mercado de trabalho já opera de forma internacional e que profissionais precisam estar preparados para competir e atuar globalmente. Nesse contexto, a AGTU estrutura seus programas com base em parcerias que permitem acesso ao conhecimento produzido por universidades de referência mundial, estratégia que busca garantir atualização contínua e visão ampliada do panorama educacional contemporâneo.
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