Saúde • 08:04h • 17 de setembro de 2025
Dia Mundial da Segurança do Paciente, enfermeira de Assis reforça 6 metas internacionais
Profissional destaca medidas simples e eficazes que reduzem riscos e salvam vidas em hospitais, unidades básicas de saúde e até no atendimento domiciliar
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Foto: Arquivo/Âncora1
Nesta quarta-feira, 17 de setembro, data em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) instituiu o Dia Mundial da Segurança do Paciente, a enfermeira dermatológica e laserterapeuta Simone Aparecida de Oliveira Silva (Coren 260634), que também atua no Hospital Israelita Albert Einstein, acreditado pela Joint Commission International (JCI), reforça a relevância da adoção das 6 metas internacionais de segurança do paciente como parte essencial da assistência em saúde.
A segurança do paciente significa reduzir ao máximo os riscos de danos desnecessários durante o cuidado em saúde, que podem incluir lesões físicas, psicológicas, sofrimento ou prejuízos decorrentes de falhas como quedas, erros de medicação ou incidentes hospitalares. “Garantir a segurança não é apenas evitar erros, mas criar um ambiente de confiança, prevenção e qualidade para salvar vidas”, afirma Simone.
A preocupação com a segurança vem desde Florence Nightingale, que relacionava ambiente seguro à prevenção de infecções. Hoje, falhas de segurança estão entre as principais causas de morte evitável no mundo, podem prolongar internações e elevar custos hospitalares. Em países em desenvolvimento, até 83% dos eventos adversos poderiam ser prevenidos com medidas simples e eficazes.
As 6 metas internacionais de segurança do paciente orientam profissionais e serviços de saúde:
- Identificação correta do paciente – utilizar ao menos dois identificadores, como nome completo e data de nascimento.
- Comunicação efetiva – garantir troca de informações precisa e imediata entre profissionais, especialmente em prescrições e passagens de plantão.
- Segurança na administração de medicamentos – conferir paciente, medicamento, dose, via e horário, além de revisar prescrições.
- Cirurgia segura – aplicar checklist da OMS, conferindo paciente, procedimento e local, com cuidados para prevenir infecções.
- Higiene das mãos – seguir os cinco momentos da OMS com água e sabão ou álcool 70%.
- Prevenção de quedas e lesões por pressão – avaliar riscos, manter ambiente seguro e orientar pacientes e familiares.
Segundo Simone, essas metas devem ser aplicadas também em unidades básicas de saúde, estratégias de saúde da família e consultórios, com atenção à identificação correta do paciente, prescrição segura, comunicação clara e prevenção de quedas. Além da atuação hospitalar, a enfermeira leva a segurança para dentro de casa, oferecendo orientações, tecnologia e cuidado humanizado na assistência domiciliar.
No ambiente doméstico, o foco inclui higienização das mãos, manuseio seguro de dispositivos vasculares, prevenção de infecções e adaptação dos espaços para evitar quedas, além da prevenção e tratamento de úlceras por pressão com uso de laserterapia. “Minha missão é oferecer um cuidado seguro, individualizado e com tecnologia, sempre pensando na qualidade de vida do paciente e da família”, reforça.
A proteção começa com medidas simples, atenção aos detalhes e uso de recursos inovadores, que salvam vidas tanto em grandes hospitais quanto no atendimento domiciliar.
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