Saúde • 13:35h • 06 de setembro de 2025
Dia do Sexo: mitos e verdades sobre a libido feminina
Especialistas explicam como fatores hormonais, emocionais e o contexto de vida influenciam o desejo sexual e desmistificam crenças comuns
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Digital Trix | Foto: Arquivo/Âncora1
Neste sábado, 6 de setembro, data em que se celebra o Dia do Sexo, o debate sobre a libido feminina ganha espaço e traz à tona um tema ainda cercado de tabus. O desejo sexual das mulheres é influenciado por fatores hormonais, emocionais e até pelo contexto social em que estão inseridas, o que torna o assunto complexo e repleto de dúvidas.
Segundo a ginecologista Fernanda Nunes, da Atma Soma, a sexualidade feminina pode ser impactada por diferentes fases da vida, como gravidez, amamentação e menopausa. Já a endocrinologista Alessandra Rascovski, diretora clínica da Atma Soma, lembra que distúrbios hormonais, uso de medicamentos e doenças crônicas também podem interferir diretamente na libido. “É por isso que a avaliação médica é fundamental para identificar as causas e orientar o tratamento adequado”, destaca.
Entre os principais mitos, especialistas apontam que a libido não diminui obrigatoriamente com a idade, mas sim sofre mudanças conforme alterações hormonais e o contexto de vida. Também reforçam que não é apenas o fator psicológico que influencia o desejo, já que questões médicas e fisiológicas podem desempenhar papel central. Além disso, a sexualidade feminina não é estável: variações são naturais ao longo do ciclo menstrual.
Outro equívoco comum é comparar a libido feminina e a masculina, já que cada universo é regido por múltiplos fatores. Também não se deve confundir baixa frequência sexual com desinteresse pelo parceiro, pois o desejo pode ser impactado por estresse, cansaço e variações hormonais, sem relação direta com os sentimentos.
Falar abertamente sobre o tema é um passo importante para quebrar preconceitos e melhorar a qualidade de vida das mulheres. “Buscar orientação médica é fundamental para compreender as causas, encontrar soluções e viver a sexualidade de forma plena e saudável”, conclui Alessandra Rascovski.
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