Responsabilidade Social • 08:04h • 30 de julho de 2025
Dia da Amizade e o estímulo poderoso no desenvolvimento de crianças com Síndrome de Down
No Dia da Amizade, médica destaca como vínculos afetivos impulsionam o progresso físico, emocional e cognitivo de pessoas com T21
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Multiversos Comunicação | Foto: Divulgação

No Dia da Amizade, celebrado nesta quarta-feira, 30 de julho, a ciência confirma o que o coração já sabe: o afeto transforma vidas. Para crianças com Síndrome de Down, a amizade não é apenas um gesto de carinho é um pilar para o desenvolvimento integral.
Brincar, trocar experiências, conversar e conviver com outras pessoas impacta diretamente na evolução da linguagem, da autonomia e das habilidades sociais. É o que afirma a médica Amanda de Paula, especialista em Síndrome de Down e mãe de duas crianças, uma delas diagnosticada com a condição genética.
A pequena Aurora (em pé de vestido xadrez) e seu grupo de amigos: estimular a criação de laços de amizade é fundamental no desenvolvimento de pessoas com a Síndrome de Down
Segundo o IBGE, o Brasil tem cerca de 300 mil pessoas com Síndrome de Down. Embora compartilhem desafios comuns, como atraso na fala e no controle motor, esses obstáculos podem ser amenizados com estímulos adequados desde a infância. "É fundamental que essas crianças estejam inseridas em redes de convivência afetiva. Ter com quem brincar e interagir contribui tanto quanto qualquer terapia", destaca Amanda. Ela lembra que a expressão T21 refere-se à trissomia do cromossomo 21, a origem genética da síndrome.
Mais do que uma médica, Amanda é também uma mãe atípica. Sua vivência pessoal aprofundou sua visão sobre a importância dos vínculos humanos. "A amizade atua como ferramenta terapêutica. Nenhuma intervenção isolada substitui a força de uma rede de apoio baseada em afeto, confiança e troca real", afirma. Essa rede, para ela, inclui amigos, familiares, professores e outras mães que compartilham a mesma jornada.
A médica Amanda de Paula (em pé de vestido preto e branco) e sua filha Aurora durante comemoração do Dia das Mães | Foto: Arquivo Pessoal
A inserção em contextos sociais, como escolas inclusivas, clubes e grupos comunitários, amplia as chances de autonomia e autoestima para essas crianças. "Elas precisam viver, errar, tentar de novo. O diagnóstico não pode limitar suas experiências", diz.
Amanda destaca que a convivência também beneficia as demais crianças, que aprendem sobre empatia e respeito. “A inclusão transforma a sociedade como um todo. É um processo de mão dupla, onde todos aprendem e crescem juntos.”
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