Variedades • 09:08h • 18 de agosto de 2025
Desvendando os óculos: cuidados, verdades e enganos que afetam milhões de brasileiros
Especialista esclarece dúvidas comuns e derruba fake news sobre um acessório que já faz parte da vida de mais de 36,5 milhões de brasileiros
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Trama Assessoria | Foto: Arquivo/Âncora1

Mais de 36,5 milhões de pessoas usam óculos no Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda assim, a saúde ocular continua cercada por dúvidas e informações equivocadas que geram confusão entre os consumidores. Para esclarecer os principais mitos e verdades, o médico oftalmologista Celso Cunha (CRM-MT 2934), consultor da Hoya Vision Care — multinacional japonesa referência global em soluções ópticas de alta tecnologia — preparou uma lista com oito esclarecimentos essenciais sobre o uso correto dos óculos.
Entre os mitos mais comuns está a ideia de que todos, inevitavelmente, precisarão usar óculos um dia, o que não é verdade. O uso está ligado à presença de alterações visuais associadas a erros refrativos, como miopia, hipermetropia, astigmatismo ou presbiopia, e nem todas as pessoas desenvolvem essas condições. Outro engano frequente é acreditar que pedir óculos emprestado não faz mal. Na prática, óculos com grau são personalizados e devem ser usados apenas por quem tem a receita correspondente, já que o compartilhamento pode causar desconforto, tontura e prejudicar a visão.
O uso contínuo dos óculos também não traz riscos quando indicado por um oftalmologista, sendo, em muitos casos, fundamental para corrigir a visão. A troca das lentes, por sua vez, deve acontecer somente quando há alteração no grau ou desgaste significativo, e não obrigatoriamente todos os anos. Já a comparação entre óculos e lentes de contato não tem uma resposta única: ambas corrigem a visão, e a escolha depende do perfil e da rotina de cada pessoa.
Entre as verdades, o especialista confirma que o calor excessivo pode danificar os óculos, especialmente lentes com antirreflexo, proteção UV ou tecnologia fotossensível, além de armações de acetato que podem deformar. Também alerta sobre os óculos vendidos em farmácias, que, por serem pré-fabricados e não considerarem medidas individuais como a distância interpupilar, podem causar fadiga ocular, dor de cabeça e tontura.
Outro ponto de atenção é a adaptação aos óculos multifocais, que pode provocar desconforto visual temporário. Caso os sintomas persistam, é importante investigar se houve erro na fabricação das lentes ou na prescrição do grau. Para Celso Cunha, combater a desinformação é fundamental para incentivar o uso correto dos óculos e preservar a saúde ocular. “Desmistificar essas ideias é parte importante da conscientização. Usar óculos corretamente é uma atitude de cuidado com a própria saúde”, afirma.
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