Saúde • 09:01h • 22 de julho de 2025
Descobertas de proteínas podem explicar eficácia da imunoterapia no câncer sanguíneo
Pesquisadores do Centro de Terapia Celular da USP encontraram 14 proteínas que podem ser alvos para aprimorar terapias à base de células CAR-T
Jornalista: Carolina Javera MTb 37.921 com informações de Agência SP | Foto: Arquivo Âncora1

Um estudo da USP descobriu proteínas que ajudam a explicar por que a terapia celular CAR-T funciona bem no combate a alguns tipos de câncer no sangue. Essa terapia usa células de defesa do próprio paciente, modificadas em laboratório, para atacar os tumores.
O trabalho foi feito por um pesquisador da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP) com apoio da FAPESP e publicado em uma revista científica internacional.
Os cientistas encontraram 14 proteínas que parecem ser importantes para a ação dessa terapia. Elas foram divididas em quatro grupos, entre elas:
- Citocinas, que ajudam na comunicação entre as células do sistema imunológico;
- Quinases, que ativam sinais dentro das células;
- Receptores, que recebem esses sinais;
- Mensageiros químicos, que ajudam a destruir as células doentes.
Segundo os pesquisadores, entender melhor essas proteínas pode ajudar a tornar a terapia ainda mais eficaz. Algumas delas podem servir como marcadores, ajudando os médicos a acompanhar o tratamento.
A pesquisa usou uma técnica chamada proteômica, que estuda todas as proteínas presentes em uma amostra. Com novas tecnologias, os cientistas conseguem analisar essas moléculas com mais precisão, o que pode melhorar ainda mais os tratamentos no futuro.
Aviso legal
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, integral ou parcial, do conteúdo textual e das imagens deste site. Para mais informações sobre licenciamento de conteúdo, entre em contato conosco.
Últimas Notícias
As mais lidas
Ciência e Tecnologia
Como se preparar para o primeiro apagão cibernético de 2025
Especialistas alertam para a necessidade de estratégias robustas para mitigar os impactos de um possível colapso digital