Saúde • 15:09h • 18 de setembro de 2025
CPF será identificador único no SUS até 2026
Medida unifica cadastros, elimina duplicidades e promete mais eficiência, segurança e agilidade no atendimento aos usuários do sistema público de saúde
Jornalista: Carolina Javera MTb 37.921 com informações de Agência Gov | Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
O Governo Federal anunciou na terça-feira (16/9) o cronograma de unificação do Cadastro SUS ao CPF. A medida, prevista na Lei nº 14.534/2023 e integrada à Estratégia Nacional de Governo Digital, transforma o CPF no identificador único dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é substituir registros paralelos, simplificar o acesso aos serviços e consolidar uma identidade digital única para todos os brasileiros.
A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, destacou que o CPF deixou de ser apenas um registro fiscal e passou a ser um dado de cidadania, capaz de integrar informações de diferentes áreas do governo. Já o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reforçou o impacto direto da medida para o SUS: além de facilitar o atendimento, a unificação reduz desperdícios e aumenta a eficiência na utilização dos recursos públicos.
Entre os principais benefícios para os cidadãos estão:
- acesso facilitado a serviços de saúde sem necessidade de múltiplos cadastros;
- redução de erros e inconsistências;
- maior segurança no armazenamento de dados;
- integração de sistemas, permitindo uma visão completa da jornada do paciente.
O processo de limpeza de cadastros duplicados já está em andamento. Até abril de 2026, a meta é inativar 111 milhões de registros inconsistentes e consolidar 229 milhões de cadastros válidos, equivalentes ao número total de CPFs ativos no país.
Na prática, a integração permitirá que informações de serviços como a Carteira Nacional de Vacinação Digital (Conecte SUS), o Programa Farmácia Popular e os prontuários eletrônicos sejam centralizadas no CPF. Em casos específicos, como atendimento a pessoas em situação de rua, indígenas, estrangeiros ou pacientes sem documentos, será possível emitir cadastros temporários para garantir que ninguém fique sem assistência.
O novo modelo faz parte da agenda de transformação digital do governo, que busca modernizar a administração pública, reduzir desigualdades e oferecer serviços mais ágeis, confiáveis e inclusivos.
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