Gastronomia & Turismo • 13:32h • 28 de agosto de 2025
Como escolher um bom azeite: especialista dá dicas para não cair em armadilhas no mercado
Produto é um dos mais falsificados do mundo e leitura atenta do rótulo pode evitar fraudes e garantir benefícios à saúde
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Assessoria | Foto: Arquivo/Âncora1

Seja para finalizar pratos, temperar saladas ou realçar o sabor de receitas, o azeite de oliva extra virgem é um dos ingredientes mais presentes na mesa dos brasileiros. Porém, devido à alta demanda e valor econômico, também figura entre os produtos mais falsificados do mundo. Diante de tantas opções nas prateleiras, identificar um azeite de qualidade pode ser um desafio.
De acordo com Eduardo Casarin, country manager Brasil & Latam da marca italiana Filippo Berio, a primeira atitude é ler o rótulo com atenção. Termos como “extra virgem”, “extração a frio” ou “primeira prensagem a frio” indicam processos mais cuidadosos que preservam sabor e nutrientes. Outro ponto importante é a acidez: quanto menor, melhor. Para ser considerado extra virgem, o azeite deve ter no máximo 0,8% de acidez, o que indica menor oxidação e melhor preservação das propriedades.
O consumidor também deve estar atento aos chamados “óleos compostos”, que podem misturar azeite com óleos mais baratos, como soja ou girassol. Embora não façam mal, não oferecem os mesmos benefícios do azeite puro. Marcas de regiões tradicionais e com reputação internacional tendem a seguir padrões rígidos de qualidade. Outro fator é a embalagem: azeites de qualidade vêm em vidro escuro ou latas, protegendo o produto da luz, que acelera a oxidação.
Além da análise técnica, características sensoriais ajudam a avaliar a autenticidade. Um bom azeite extra virgem deve ter aroma fresco de azeitona, com notas frutadas que lembram alcachofra, maçã verde e amêndoas. Já a cor vibrante nem sempre é sinal de qualidade, já que variações dependem da maturação da fruta e há até casos de corantes usados para enganar consumidores. Da mesma forma, o preço é um indicativo: valores muito baixos podem revelar adulterações.
Casarin reforça a importância da escolha correta: “O azeite extra virgem é rico em antioxidantes e ácidos graxos saudáveis, fundamentais para a saúde cardiovascular, cerebral e metabólica. Um produto adulterado pode comprometer esses benefícios e até oferecer riscos. Por isso, cada detalhe na hora da compra faz diferença”.
Aviso legal
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, integral ou parcial, do conteúdo textual e das imagens deste site. Para mais informações sobre licenciamento de conteúdo, entre em contato conosco.
Últimas Notícias
As mais lidas
Ciência e Tecnologia
Como se preparar para o primeiro apagão cibernético de 2025
Especialistas alertam para a necessidade de estratégias robustas para mitigar os impactos de um possível colapso digital