Saúde • 12:08h • 05 de agosto de 2025
Colesterol alto não dá sinais, mas pode ser fatal; saiba como se proteger
Data nacional reforça importância do diagnóstico precoce e dos hábitos saudáveis para evitar infartos e AVCs, que seguem entre as principais causas de morte no Brasil
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da ICDS Assessoria | Foto: Arquivo/Âncora1

Celebrado em 8 de agosto, o Dia Nacional de Prevenção e Controle do Colesterol tem o objetivo de alertar a população sobre um dos fatores de risco mais silenciosos e perigosos para doenças cardiovasculares: o colesterol alto. Mesmo em pessoas sem sintomas, os níveis elevados do chamado “colesterol ruim” (LDL) podem levar ao entupimento das artérias e aumentar significativamente o risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
Segundo o Ministério da Saúde, mais de 393 mil brasileiros morreram em 2023 por doenças do aparelho circulatório. Os dados reforçam que o controle do colesterol precisa fazer parte da rotina de cuidados preventivos — inclusive em cidades do interior, como Assis e região, onde o acesso à informação e exames de rotina nem sempre é regular.
“O maior problema é justamente o fato de ser uma condição silenciosa. Quando os sintomas aparecem, muitas vezes o organismo já está comprometido”, explica a médica Gisele Abud, que atua em unidade pública de saúde. Ela alerta que exames periódicos são essenciais para detectar o problema precocemente e iniciar o tratamento adequado.
Além do monitoramento médico, a prevenção passa por escolhas diárias. Manter uma alimentação equilibrada, evitar o consumo de alimentos ultraprocessados, praticar atividades físicas com regularidade e abandonar o tabagismo são medidas eficazes para manter o colesterol sob controle. Em alguns casos, o uso de medicamentos também é necessário, sempre com orientação médica.
Embora o colesterol tenha funções importantes no corpo, como a produção de hormônios e a formação de células, o desequilíbrio entre o LDL (colesterol ruim) e o HDL (colesterol bom) pode trazer sérias consequências. “Cuidar da saúde cardiovascular é uma responsabilidade contínua, e a prevenção ainda é o melhor caminho para evitar emergências que colocam a vida em risco”, reforça a médica.
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