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Gastronomia & Turismo • 11:44h • 20 de setembro de 2024

Café do cerrado mineiro eleva a qualidade com inovação e sustentabilidade

Inovação e ciência transformam café do cerrado mineiro em produto premium

Da Redação | Com informações do MCTI | Foto: Alex Pazuello – Secom AM

Café do cerrado mineiro une pesquisa e inovação para desenvolvimento sustentável
Café do cerrado mineiro une pesquisa e inovação para desenvolvimento sustentável

O café do cerrado mineiro, conhecido por sua alta qualidade, está se destacando não apenas por seu sabor, mas também pelos avanços tecnológicos aplicados ao seu cultivo e processamento. Durante a reunião do grupo de trabalho de pesquisa e inovação do G20, realizada em Manaus, o café especial denominado "Porandu" foi servido aos participantes. O nome do produto, que em tupi significa "pesquisa", reflete os anos de inovação e ciência por trás da produção sustentável desse café.

Desde 2019, um grupo multidisciplinar de pesquisadores, apoiados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e agências estaduais, vem desenvolvendo processos para melhorar a qualidade do café e tornar sua produção mais sustentável, tanto economicamente quanto ambientalmente.

Entre as técnicas utilizadas estão a fermentação controlada, monitoramento de processos por meio da Internet das Coisas (IoT), inteligência artificial para análise da qualidade dos frutos, e até o sequenciamento de DNA para identificar microbiotas que contribuem para o melhor sabor do café. De acordo com Thomás Valente de Oliveira, professor da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e coordenador do projeto "Da Semente à Xícara", essas inovações já resultaram em um aumento significativo na qualidade do café produzido no cerrado mineiro.

Além de melhorias sensoriais, o projeto promoveu uma redução no consumo de água e energia nas operações de pós-colheita, além de implementar práticas sustentáveis, como o reaproveitamento de resíduos agrícolas. “O produtor ganha tanto em valor agregado quanto em eficiência nas operações”, explica Oliveira. Com essas práticas, o café Porandu é comercializado a R$ 2 mil por saca, comparado ao café comum, que é vendido por cerca de R$ 1,5 mil.


Foto: Alex Pazuello – Secom AM

Tecnologias replicáveis e impactos climáticos

As inovações aplicadas nas fazendas do cerrado mineiro são adaptáveis a outras regiões do Brasil, respeitando as particularidades de cada local. O pesquisador ressalta a importância de ajustar os processos de fermentação conforme as características regionais, como clima e solo.

Oliveira também destaca o papel dessas tecnologias diante das mudanças climáticas. Projeções indicam que a produção de café no Brasil poderá cair em 21,5% até 2050, devido ao impacto climático. As técnicas desenvolvidas no cerrado mineiro podem ajudar os produtores a lidar com essa realidade, otimizando operações e garantindo um produto de alta qualidade, mesmo com menores quantidades.

O projeto não só melhora a rentabilidade dos produtores, mas também se apresenta como um modelo sustentável para o futuro da cafeicultura brasileira, reafirmando o potencial do Brasil como líder mundial no setor.

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