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Saúde • 13:14h • 23 de julho de 2025

Cabeça do bebê pode “amassar”? Entenda o que realmente causa a assimetria craniana

Fisioterapeuta alerta que a deformação no crânio dos bebês vai além da posição ao dormir e exige atenção especializada

Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Agência Viva | Foto: Divulgação

Dormir de lado não é o único vilão: entenda as causas da assimetria craniana
Dormir de lado não é o único vilão: entenda as causas da assimetria craniana

Quando se trata de bebês, é natural que pais, avós e cuidadores se preocupem com diversas áreas que envolvem seu desenvolvimento. Uma das questões que mais gera dúvidas é a famosa "cabeça amassada". Muitos acreditam que o crânio do bebê fica torto devido ao hábito de dormir ou deitar sempre na mesma posição. No entanto, essa percepção está equivocada e precisa ser esclarecida.

A fisioterapeuta especialista em assimetrias cranianas, doutora Lígia Conte, explica que o que ocorre com a cabecinha do bebê não é culpa dos pais, nem é simplesmente resultado de deitar muito tempo de um lado só — embora esse hábito possa agravar o quadro. O verdadeiro problema está relacionado a tensões em locais específicos do corpo do bebê, que causam torções e restrições de movimento. Trata-se de uma condição que vai além da questão estética e exige atenção.

“O crânio do bebê deve ser naturalmente arredondado, com uma forma convexa. No entanto, alguns bebês apresentam áreas de planificação craniana que precisam ser tratadas, pois indicam tensões no corpo que afetam o desenvolvimento motor, trazem desvios crânio-faciais e afetam a postura”, esclarece a especialista.

Diversos fatores podem contribuir para a assimetria craniana, como dificuldades no parto (distocias), posicionamentos intrauterinos específicos, condições materno-gestacionais e até alterações anatômicas, como a anquiloglossia (língua presa), que está sendo cada vez mais estudada em relação ao tema. A própria doutora Lígia hoje se encontra no centro de diversos estudos na área.

Pesquisas indicam que cerca de 12% dos bebês nascem com algum grau de assimetria craniana, segundo dados da Harvard Medical School. Para gestações gemelares, o número é ainda mais expressivo, chegando a 54%. No entanto, muitos pais e cuidadores desconhecem a condição e seus impactos, como mostrado em um estudo publicado no The Open Journal of Occupational Therapy, em 2021.

“A assimetria craniana não é apenas uma questão estética. Se não tratada, pode causar desalinhamento das orelhas e dos olhos, problemas na arcada dentária, como dificuldade no fechamento mandibular, além de atrasos motores e escolioses”, alerta Lígia Conte.

A boa notícia é que a assimetria craniana tem tratamento — e quanto mais cedo o diagnóstico, melhores são os resultados. Diferentemente do que foi amplamente divulgado nos últimos anos, o tratamento não se resume ao reposicionamento do bebê ou ao uso de capacetes moldadores. Hoje, a abordagem mais eficaz está em intervenções personalizadas e altamente especializadas, conduzidas por fisioterapeutas habilitados.

“Procurar ajuda de um profissional qualificado o quanto antes é essencial para corrigir as tensões no corpo do bebê e garantir que ele se desenvolva de forma saudável”, orienta a especialista.

Por fim, é importante desmistificar a ideia de que a cabeça do bebê “se amassa”. A condição tem causas estruturais e funcionais que não podem ser negligenciadas e devem ser tratadas com seriedade.

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