Ciência e Tecnologia • 13:38h • 17 de setembro de 2025
Avanço suíço em tecnologia oftalmológica chega ao Brasil para tratar retina e glaucoma
Sistema OS 4, utilizado também no tratamento de catarata e glaucoma, garante maior precisão e segurança em cirurgias oculares
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Assessoria | Foto: Arquivo/Âncora1
O buraco macular, condição que atinge a região central da retina, pode levar à perda progressiva da visão central, dificultando tarefas cotidianas como leitura e reconhecimento de rostos. A doença é mais frequente em pessoas acima de 60 anos, especialmente mulheres, e exige diagnóstico precoce e tratamento adequado para evitar complicações e reduzir os riscos de perda visual permanente.
No Brasil, doenças oculares como catarata e glaucoma já afetam milhões de pessoas. Segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), mais de 16 milhões de brasileiros convivem com essas condições. A Fiocruz aponta que a catarata responde por cerca de 25% dos casos de cegueira em pessoas acima dos 50 anos. Já o glaucoma, que atinge aproximadamente 2,5 milhões de brasileiros, é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de cegueira irreversível no mundo.
Os avanços tecnológicos têm sido fundamentais no enfrentamento desses problemas. Um exemplo é o sistema cirúrgico OS 4, da empresa suíça Oertli, distribuído no Brasil pela Advance Vision, do Grupo MedSystems. A plataforma de última geração permite maior precisão e segurança em procedimentos como a vitrectomia, utilizada no tratamento do buraco macular, além de casos de descolamento de retina e complicações pós-catarata.
Entre os diferenciais do sistema OS 4 estão o controle individualizado de vácuo e fluxo por meio de um sistema de três bombas, iluminação LED 45% mais potente para maior clareza das estruturas oculares e filtro de proteção a laser automático, que aumenta a segurança durante as cirurgias.
O diagnóstico do buraco macular é feito por exames como a tomografia de coerência óptica (OCT), capaz de detalhar as camadas da retina. Assim como no glaucoma e na catarata, identificar o problema precocemente é determinante para o sucesso do tratamento. Como muitos pacientes só percebem os sintomas em estágios avançados, especialistas reforçam a importância de exames oftalmológicos regulares, especialmente a partir dos 50 anos.
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