Saúde • 19:39h • 15 de outubro de 2025
Autismo: SBNI lança guia atualizado com recomendações clínicas e jurídicas para profissionais de saúde
Documento atualizado reúne diretrizes baseadas em evidências científicas e orienta médicos em todo o país sobre investigação, conduta terapêutica e direitos das famílias
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Assessoria | Foto: Arquivo/Âncora1

A Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil (SBNI), por meio do Departamento Científico de Transtornos do Neurodesenvolvimento, divulgou a nova versão das “Recomendações e Orientações para o Diagnóstico, Investigação e Abordagem Terapêutica do Transtorno do Espectro Autista (TEA)”. O documento, elaborado por especialistas de referência nacional, incorpora as mais recentes evidências científicas e tem como objetivo padronizar a prática clínica de neuropediatras e demais profissionais da saúde que atuam no cuidado de crianças e adolescentes com TEA.
O Transtorno do Espectro Autista é uma condição do neurodesenvolvimento que se manifesta, em geral, nos primeiros anos de vida e se caracteriza por dificuldades na interação social e comunicação, além de comportamentos repetitivos e interesses restritos. O diagnóstico é clínico e depende de observação criteriosa e experiência médica, já que não há marcadores biológicos específicos e outras condições podem apresentar sintomas semelhantes.
A atualização das diretrizes visa uniformizar condutas médicas, desde a avaliação diagnóstica até o encaminhamento terapêutico, contemplando:
- Quais exames solicitar e em quais situações são realmente indicados;
- Critérios para investigação genética e avaliação multidisciplinar;
- Abordagens terapêuticas medicamentosas e não medicamentosas, com foco no desenvolvimento global da criança;
- Aspectos jurídicos e direitos legais de pessoas com TEA e suas famílias.
De acordo com a SBNI, o documento reforça o compromisso da instituição com a qualidade da prática médica, a conscientização social e o amparo legal às famílias. A entidade ressalta ainda que a padronização das condutas é essencial para garantir diagnóstico precoce, manejo adequado e melhor qualidade de vida para crianças e adolescentes com autismo.
O material completo está disponível para consulta pública no site da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil, e os neurologistas da SBNI estão à disposição da imprensa para comentários e entrevistas sobre as novas recomendações.
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