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Responsabilidade Social • 14:16h • 15 de outubro de 2024

1 agressor de mulher é preso a cada 40 minutos no Estado de São Paulo

Mais de 6,5 mil prisões por violência contra a mulher em SP em 2024

Da Redação | Com informações da Agência SP | Foto: Marcelo Camargo

Estado registrou 108,6 mil boletins de ocorrência de casos de agressão entre janeiro e agosto | Foto: Marcelo S. Camargo
Estado registrou 108,6 mil boletins de ocorrência de casos de agressão entre janeiro e agosto | Foto: Marcelo S. Camargo

As Delegacias da Mulher (DDM) de São Paulo registraram mais de 6,5 mil prisões de suspeitos de violência contra a mulher nos primeiros oito meses de 2024, o que equivale a uma média de um agressor preso a cada 40 minutos no estado. Os números também mostram um aumento de 6,6% no número de inquéritos instaurados em comparação ao mesmo período do ano passado, refletindo um esforço contínuo no combate à violência de gênero.

O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, ressalta a importância de estimular o registro de denúncias e garantir que as mulheres confiem no trabalho da polícia. “Encontramos um grande desafio no início da gestão, que era o de combater a subnotificação dos crimes contra a mulher. O estímulo ao registro da denúncia e a demonstração de que a mulher pode confiar no trabalho da polícia tem feito com que possamos esclarecer esses crimes e oferecer mais proteção às vítimas”, afirma.

Entre janeiro e agosto deste ano, as DDMs abriram 1,6 mil termos circunstanciados e registraram 108,6 mil boletins de ocorrência relacionados a agressões, um aumento de 6,3% em relação ao mesmo período de 2023. A delegada Adriana Liporoni, coordenadora das Delegacias da Mulher de São Paulo, explica que a Lei Maria da Penha desempenha um papel crucial na proteção das vítimas. “A Lei Maria da Penha tem uma função de prevenção, mas a punição também é necessária. Por isso que a instauração do inquérito, a coleta das provas, o indiciamento, a ação penal, a condenação e a execução da pena fazem parte desse processo”, declara.

Adriana também destaca que a legislação prevê que alguns crimes, como lesão corporal em decorrência de violência familiar ou de gênero, são de ação pública penal incondicionada, ou seja, não é necessário que a mulher faça uma representação para que um inquérito seja instaurado. Em casos como ameaça, no entanto, é preciso que a mulher registre uma representação em uma delegacia.


Sala Lilás: Copom da PM tem mulheres policiais treinadas para o atendimento a casos de violência doméstica | Foto: Pablo Jacob/Governo de SP

No Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher, celebrado em 10 de outubro, o governo de São Paulo reiterou a importância de denunciar e procurar ajuda em situações de violência doméstica. Neste ano, a administração paulista ampliou o número de Salas DDM 24 horas, que passaram de 79 para 142, representando um aumento de cerca de 80% na capacidade de atendimento.

Além das Delegacias da Mulher, qualquer mulher em situação de ameaça pode entrar em contato com a Polícia Militar pelo telefone 190. O Centro de Operações (Copom) conta com a Cabine Lilás, que oferece suporte especializado a vítimas de violência por meio de policiais militares treinadas para esse tipo de atendimento.

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